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O PERSONAGEM
Sebá volta à zaga e diz que marcação começa na frente
DO ENVIADO A MARINGÁ
Ele é o zagueiro da MSI.
Chegou na primeira leva de
reforços trazidos por Kia
Joorabchian com toda a badalação que um jogador avaliado em quase R$ 7 milhões
merece, mas naufragou com
seus colegas de defesa.
O argentino Sebá, 25, terá
mais uma oportunidade hoje para tentar provar que Kia
não sabe comprar apenas
atletas de meio-campo e ataque. Recuperado de duas cirurgias que o deixaram fora
de quase toda a temporada
passada, afirma que agora se
livrou das dores.
"Eu sei o que posso fazer,
sei do meu potencial", declarou o jogador, que disse ser
difícil um estrangeiro atuar
como zagueiro no Brasil.
"Um amigo me disse que o
Gamarra [paraguaio], quando chegou ao Corinthians,
teve dificuldade para se
adaptar, mas depois virou
ídolo. Com o Lugano [uruguaio do São Paulo], foi a
mesma coisa, e hoje ele é um
dos melhores do mundo."
Companheiro de quarto
de Betão, ele saiu em defesa
do amigo e de Marcus Vinícius, hoje seu companheiro
contra o Paraná.
"Eles não são os únicos
culpados. Eu joguei contra a
Ponte Preta e levamos quatro gols. Apesar disso, acho
que fui bem naquela partida,
a primeira em que não senti
dores. Não estamos no melhor momento, mas todos
jogaram. A marcação tem
que começar na frente."
No Brasileiro, o Corinthians tem média de dois
gols sofridos por partida.
Nos últimos quatro jogos,
pelo Nacional e pela Libertadores, a equipe levou três
gols em cada um.
(EAR)
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