São Paulo, domingo, 14 de maio de 2006

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O PERSONAGEM

Sebá volta à zaga e diz que marcação começa na frente

DO ENVIADO A MARINGÁ

Ele é o zagueiro da MSI. Chegou na primeira leva de reforços trazidos por Kia Joorabchian com toda a badalação que um jogador avaliado em quase R$ 7 milhões merece, mas naufragou com seus colegas de defesa.
O argentino Sebá, 25, terá mais uma oportunidade hoje para tentar provar que Kia não sabe comprar apenas atletas de meio-campo e ataque. Recuperado de duas cirurgias que o deixaram fora de quase toda a temporada passada, afirma que agora se livrou das dores.
"Eu sei o que posso fazer, sei do meu potencial", declarou o jogador, que disse ser difícil um estrangeiro atuar como zagueiro no Brasil. "Um amigo me disse que o Gamarra [paraguaio], quando chegou ao Corinthians, teve dificuldade para se adaptar, mas depois virou ídolo. Com o Lugano [uruguaio do São Paulo], foi a mesma coisa, e hoje ele é um dos melhores do mundo."
Companheiro de quarto de Betão, ele saiu em defesa do amigo e de Marcus Vinícius, hoje seu companheiro contra o Paraná.
"Eles não são os únicos culpados. Eu joguei contra a Ponte Preta e levamos quatro gols. Apesar disso, acho que fui bem naquela partida, a primeira em que não senti dores. Não estamos no melhor momento, mas todos jogaram. A marcação tem que começar na frente."
No Brasileiro, o Corinthians tem média de dois gols sofridos por partida. Nos últimos quatro jogos, pelo Nacional e pela Libertadores, a equipe levou três gols em cada um. (EAR)


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