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O PERSONAGEM
Ânderson vê
simplicidade
da Reportagem Local
Se o jogador-padrão das
semifinais do Brasileiro-97
tomasse forma, esta seria a
do lateral-direito Ânderson, do Santos.
Aos 24 anos, com 1,76 m e
74 kg, suas características e
desempenho em campo são
os que mais se aproximam
do perfil daquele que seria o
atleta-síntese desta fase.
Fato que o agrada.
Porém, apesar desta suposta "regularidade", Ânderson perdeu a posição de
titular nos dois últimos jogos para o volante Baiano.
Folha - Agrada saber que
você é o jogador que mais
se aproxima de um padrão
médio nesta fase do campeonato?
Ânderson - É ótimo. Nós
estamos falando dos oito
melhores times do campeonato, e estar na média entre
os melhores é uma satisfação muito grande.
É prova de que seu trabalho está evoluindo, e que
você tem que trabalhar
sempre para ficar na média.
Folha - Mas por outro lado
não evidencia suas qualidades. Quais você considera
seu pontos mais fortes?
Ânderson - Acho que eu
apoio bem o ataque e marco
forte. Mas, principalmente,
bolas paradas, cobranças de
faltas e escanteios.
Folha - Você já sentiu estar limitando algumas de
suas características que
considera mais fortes em
benefício do time?
Ânderson - Eu procuro
sempre jogar para a equipe,
não para minha satisfação
ou a da torcida.
Taticamente, eu procuro
fazer o que o Wanderley
(Luxemburgo, técnico do
Santos) manda. Mas acho
que não me limito, pois ele
dá liberdade para os jogadores fazerem as jogadas.
Eu apenas procuro jogar
simples, não enfeitar.
Eu tenho habilidade para
fazer uma jogada bonita,
mas não vai adiantar nada
se ela não for realizada em
benefício do time. O bom é
tocar a bola embaixo da
perna do adversário e depois cruzar para seu companheiro fazer o gol.
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