São Paulo, domingo, 15 de fevereiro de 2004

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MEMÓRIA

Dez corintianos caíram após revés para são-paulinos

DA REPORTAGEM LOCAL

O histórico de confrontos entre corintianos e são-paulinos aponta o time do Morumbi como um carrasco quando o assunto é queda de treinador. Ao longo da história, dez técnicos corintianos deixaram o clube após reveses para o rival.
E a primeira delas começou em 1944, quando o argentino Joseph Tiger caiu após ver o Corinthians perder de 4 a 0 no Paulista.
Já a última veio em 2003. A derrota de 3 a 0 provocou o pedido de demissão do ex-lateral Júnior no Brasileiro.
De Tiger a Júnior, mais sete treinadores viram o mundo cair contra o São Paulo. A vítima preferida foi Dino Sani, que arrumou as malas duas vezes. A primeira na derrota de 1 a 0, em 1970, e a outra cinco anos mais tarde, após placar adverso de 2 a 1, ambos pelo Paulista.
Depois de Alcides Aguiar, que sucumbiu após apanhar de 5 a 1 no Nacional de 1946, mais dois treinadores caíram nos anos 50: Rato, após derrota de 1 a 0 em 1954 no Rio-SP, e Oswaldo Brandão, que perdeu a decisão do Paulista de 1957 por 3 a 1.
João Lima foi a vítima corintiana em 1961 numa derrota de 3 a 2 no Rio-SP.
O Paulista voltaria a ser palco de mais duas quedas. Julinho deixou o Parque após derrota de 2 a 0 em 1981. Dez anos depois, Cilinho caiu com o 0 a 0 que deu a taça ao São Paulo.
Nos últimos 14 anos, o Corinthians deu o troco nos técnicos são-paulinos. Em 1990, após empate em 0 a 0, Carlos Alberto Silva acabou deixando o Morumbi. Em 1999, Carpegiani saiu após derrota para os corintianos por 2 a 1, nas semifinais do Nacional. O vice no Rio-SP, com o 1 a 1 em 2002, decretou a queda de Nelsinho.

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