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Valorizados, goleiros fazem
o maior duelo
DA REPORTAGEM LOCAL
A prova que goleiro deixou de ser uma posição de
segunda categoria no futebol
brasileiro está no maior suspense do anúncio dos jogadores que vão disputar a Copa da Alemanha.
Antes ansiosos por saber
se atacantes, como Romário,
seriam lembrados, o torcedor brasileiro aguarda pela
definição de um simples reserva de luxo -desde a Copa de 1970 que o Brasil começa e termina um Mundial
com o mesmo goleiro.
Só que a vaga de terceiro
goleiro é disputada por dois
nomes cintilantes. Marcos,
que perdeu o favoritismo
por suas lesões crônicas, foi
decisivo na conquista do
pentacampeonato. Rogério
Ceni, seu rival, faz gols como
atacante, vem de uma seqüência impressionante de
títulos e aparentemente diminuiu a eterna má vontade
de Parreira, tanto que é hoje
o favorito para a vaga.
Ser goleiro no Brasil hoje
tem outro status. Dida, o
preferido de Parreira, já tem
uma sólida carreira no exterior jogando no poderoso
Milan. Seu primeiro reserva,
Júlio César, está na mesma
cidade italiana, e é tão irregular quanto sua equipe, a
Inter de Milão.
Brasileiros ainda são titulares de outros times de peso
da Europa, como Doni, na
Roma, e Moretto, no português Benfica.
(PC)
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