São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 2006

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Datafolha na Copa

A arma encostada

FABIO TURA
DO DATAFOLHA

Se a média de faltas segue estável na Copa-2006 -33,5, contra 35,8 em 2002, 34 em 1998 e 31,2 em 1994-, os times não têm aproveitado tanto a bola parada como antes.
Os gols em cobranças de falta e pênalti tiveram uma queda grande em relação aos últimos Mundiais. Nesta Copa, foram só três gols marcados após uma cobrança de falta ou pênalti, o que representa 8,6% do total. Isso porque ontem a Espanha marcou dois gols de bola parada (um de falta e outro de pênalti, ambos de David Villa).
Antes da rodada de ontem, apenas um gol de falta havia sido marcado, pela Coréia do Sul contra Togo. Em 2002, 22 gols foram marcados de falta ou de pênalti (13,7%); em 1998, 23 gols (13,5%); em 1994, 20 gols (14,2%).
Por outro lado, cresce a proporção de gols marcados indiretamente, ou seja, após um cruzamento de falta ou de escanteio. Nesta Copa, 31,4% dos gols foram anotados dessa maneira, contra 14,9% em 2002 e 14,6% em 1998.
Mas as chamadas jogadas de bola parada, tão repetidas em treinamentos pelos técnicos, não têm terminado numa finalização de cabeça como se poderia esperar.
Nesta Copa, apenas quatro gols foram marcados de cabeça: dois deles em cruzamentos com a bola rolando, um após um arremesso lateral e apenas um depois de uma cobrança de escanteio.


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