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Datafolha na Copa
A arma encostada
FABIO TURA
DO DATAFOLHA
Se a média de faltas segue
estável na Copa-2006 -33,5,
contra 35,8 em 2002, 34 em
1998 e 31,2 em 1994-, os times não têm aproveitado tanto a bola parada como antes.
Os gols em cobranças de
falta e pênalti tiveram uma
queda grande em relação aos
últimos Mundiais. Nesta Copa, foram só três gols marcados após uma cobrança de falta ou pênalti, o que representa 8,6% do total. Isso porque
ontem a Espanha marcou
dois gols de bola parada (um
de falta e outro de pênalti,
ambos de David Villa).
Antes da rodada de ontem,
apenas um gol de falta havia
sido marcado, pela Coréia do
Sul contra Togo. Em 2002, 22
gols foram marcados de falta
ou de pênalti (13,7%); em
1998, 23 gols (13,5%); em
1994, 20 gols (14,2%).
Por outro lado, cresce a
proporção de gols marcados
indiretamente, ou seja, após
um cruzamento de falta ou de
escanteio. Nesta Copa, 31,4%
dos gols foram anotados dessa maneira, contra 14,9% em
2002 e 14,6% em 1998.
Mas as chamadas jogadas
de bola parada, tão repetidas
em treinamentos pelos técnicos, não têm terminado numa
finalização de cabeça como se
poderia esperar.
Nesta Copa, apenas quatro
gols foram marcados de cabeça: dois deles em cruzamentos com a bola rolando, um
após um arremesso lateral e
apenas um depois de uma cobrança de escanteio.
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