EDUARDO OHATA
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Foi com tanta ênfase que a pesista brasileira Aline Campeiro festejou o resultado que a pôs na disputa provisória da prata ou bronze na categoria até 48 kg ontem, que se contundiu e foi eliminada da competição. O ouro foi para Carolina Valencia (MEX).
Os outros membros da seleção brasileira reagiram com surpresa quando foi anunciado que Aline, que torceu o joelho esquerdo ao dar pulos de alegria, não iria mais competir.
""Fazer o quê? Eu queria ser prata, mas torci o joelho", lamentou Aline, ao ser carregada no colo por seu treinador, o armênio Dragos Tstanica, que a elogiou. ""Ela bateu o recorde brasileiro de arranque", afirmou.
"Não foi o levantamento de peso que provocou a lesão. Foi na comemoração. Nunca vi isso. Talvez os atletas devessem ser mais como eu, que sou europeu", disse, brincando e mantendo o bom humor Tstanica.
O técnico ainda nutria a esperança de uma medalha ontem. ""Quem ainda tem chance de medalha é o Alexandre [Hoffmann, na categoria 62 kg]. Tem só quatro na categoria dele. É só não exagerar ao comemorar", disse, com sorriso no rosto.
Não correu este risco. Hoffmann ficou em último.


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