DA REPORTAGEM LOCAL

Insatisfeitos com os rumos tomados pela confederação brasileira, os principais tenistas do país, liderados por Gustavo Kuerten, fizeram o primeiro boicote à Davis em março. A gota d'água foi a troca no comando da equipe sem a consulta dos atletas. Saiu Ricardo Acioly, entrou Jaime Oncins.
O novo capitão, no entanto, não conseguiu chegar ao duelo contra o Paraguai, pelo Zonal Americano, em abril. Com a saída dos demais atletas -Flávio Saretta e André Sá-, ele seguiu o mesmo rumo.
Nem a promessa do presidente da CBT, Nelson Nastás, de antecipar as eleições fez os tenistas mudarem de posição.
O caminho foi convocar um time B, com pouca experiência, sob a batuta de Carlos Chabalgoity. O resultado foi a derrota em um duelo que era considerado, inicialmente, fácil.
Como o presidente não saiu em maio, como havia prometido, inclusive perante um juiz -não o fez até hoje-, nem a equipe B aceitou novo chamado. A solução foi recorrer aos juvenis para pegar a Venezuela, e o Brasil perdeu de novo.


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