São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 2002

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Geografia e tamanho da torcida opõem os finalistas da 2ª divisão

DA REPORTAGEM LOCAL

Não é só a geografia que opõe os rivais das quartas-de-final da Série B do Brasileiro-2002, que começam hoje com três partidas.
De um lado, estão quatro times nordestinos ou nortistas com popularidade de primeira divisão e maior tradição no Nacional. Do outro, estruturados times do Sul e do Sudeste que jogam, na maioria dos casos, para estádios vazios.
Sport, Fortaleza, Santa Cruz e Remo, que enfrentam, respectivamente, Jundiaí, América-MG, Avaí e Criciúma, têm, segundo números divulgados pela própria CBF, médias de público melhores ou próximas das registradas na primeira divisão do Brasileiro.
Já os finalistas das regiões mais ricas do país estão no bloco intermediário ou perto da rabeira na bilheteria da competição.
O caso mais emblemático acontece no confronto entre Sport e Jundiaí, que abre hoje uma das séries das quartas-de-final.
Campeão nacional de 1987 e que não está na elite do Brasileiro apenas pela quarta vez na história, o Sport tem média de quase 13 mil pagantes em seus jogos. Pela última parcial divulgada pela CBF, essa marca é maior do que a registrada por grandes times na Série A, como Vasco e Palmeiras.
Já o Jundiaí levou, em média, 1.500 pessoas ao seu estádio na primeira fase, a oitava pior marca de toda a segunda divisão.
Para equilibrar a disputa, os clubes do Sul e do Sudeste apostam em um caixa mais equilibrado.
"A nossa vantagem em relação aos times do Norte e do Nordeste é a estrutura. Temos uma estrutura mais bem preparada do que eles", afirma João Nilson Zunino, presidente do Avaí, que pega o Santa Cruz nas quartas-de-final.


NA TV - Avaí x Santa Cruz (menos para Florianópolis) e Jundiaí x Sport (só para Florianópolis), às 20h30, na Sportv



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