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Geografia e tamanho da torcida opõem os finalistas da 2ª divisão
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é só a geografia que opõe os
rivais das quartas-de-final da Série B do Brasileiro-2002, que começam hoje com três partidas.
De um lado, estão quatro times
nordestinos ou nortistas com popularidade de primeira divisão e
maior tradição no Nacional. Do
outro, estruturados times do Sul e
do Sudeste que jogam, na maioria
dos casos, para estádios vazios.
Sport, Fortaleza, Santa Cruz e
Remo, que enfrentam, respectivamente, Jundiaí, América-MG,
Avaí e Criciúma, têm, segundo
números divulgados pela própria
CBF, médias de público melhores
ou próximas das registradas na
primeira divisão do Brasileiro.
Já os finalistas das regiões mais
ricas do país estão no bloco intermediário ou perto da rabeira na
bilheteria da competição.
O caso mais emblemático acontece no confronto entre Sport e
Jundiaí, que abre hoje uma das séries das quartas-de-final.
Campeão nacional de 1987 e
que não está na elite do Brasileiro
apenas pela quarta vez na história,
o Sport tem média de quase 13 mil
pagantes em seus jogos. Pela última parcial divulgada pela CBF,
essa marca é maior do que a registrada por grandes times na Série
A, como Vasco e Palmeiras.
Já o Jundiaí levou, em média,
1.500 pessoas ao seu estádio na
primeira fase, a oitava pior marca
de toda a segunda divisão.
Para equilibrar a disputa, os clubes do Sul e do Sudeste apostam
em um caixa mais equilibrado.
"A nossa vantagem em relação
aos times do Norte e do Nordeste
é a estrutura. Temos uma estrutura mais bem preparada do que
eles", afirma João Nilson Zunino,
presidente do Avaí, que pega o
Santa Cruz nas quartas-de-final.
NA TV - Avaí x Santa Cruz
(menos para Florianópolis)
e Jundiaí x Sport (só para
Florianópolis), às 20h30, na Sportv
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