São Paulo, quinta-feira, 16 de março de 2006

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POR QUÊ?

Menos chutes e pontaria ruim explicam queda

DA REPORTAGEM LOCAL

Os números do Datafolha ajudam a explicar por que a quantidade de bolas na rede no Paulista não pára de cair.
O torneio vem, com pequenas oscilações, na decrescente em fundamentos vitais, como finalização e pontaria.
A edição atual possui média de 31 conclusões por partida, sendo que só 37% têm a direção certa. Essas marcas já foram bem maiores no passado.
Em 1997, por exemplo, cada partida tinha cinco finalizações a mais. Dois anos antes, a pontaria era de expressivos 43%.
Alguns clubes ficam longe dos já modestos números gerais do torneio que tem uma luta acirrada entre Santos, São Paulo e Palmeiras pelo título.
Dona do pior ataque do certame, a Portuguesa só finaliza 12 vezes por partida. Lanterna e com a segunda pior artilharia, o Mogi Mirim amarga só 25% de seus chutes resultarem em gols ou exigirem a defesa do goleiro da equipe adversária.
O Paulista-2006 também confirma o estilo "ligação direta" que abate o futebol brasileiro nos últimos anos.
Em média, cada equipe troca 271 passes por partida. Em 2000, eram 393 por jogo.
Novamente, aqui algumas equipes contribuem mais. O Juventus, que joga no acanhado campo da rua Javari, troca a bola entre seus atletas apenas 190 vezes por partida. (PC)


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