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POR QUÊ?
Menos chutes e pontaria ruim explicam queda
DA REPORTAGEM LOCAL
Os números do Datafolha
ajudam a explicar por que a
quantidade de bolas na rede no
Paulista não pára de cair.
O torneio vem, com pequenas oscilações, na decrescente
em fundamentos vitais, como
finalização e pontaria.
A edição atual possui média
de 31 conclusões por partida,
sendo que só 37% têm a direção certa. Essas marcas já foram bem maiores no passado.
Em 1997, por exemplo, cada
partida tinha cinco finalizações
a mais. Dois anos antes, a pontaria era de expressivos 43%.
Alguns clubes ficam longe
dos já modestos números gerais do torneio que tem uma luta acirrada entre Santos, São
Paulo e Palmeiras pelo título.
Dona do pior ataque do certame, a Portuguesa só finaliza
12 vezes por partida. Lanterna e
com a segunda pior artilharia,
o Mogi Mirim amarga só 25%
de seus chutes resultarem em
gols ou exigirem a defesa do
goleiro da equipe adversária.
O Paulista-2006 também
confirma o estilo "ligação direta" que abate o futebol brasileiro nos últimos anos.
Em média, cada equipe troca
271 passes por partida. Em
2000, eram 393 por jogo.
Novamente, aqui algumas
equipes contribuem mais. O
Juventus, que joga no acanhado campo da rua Javari, troca a
bola entre seus atletas apenas
190 vezes por partida.
(PC)
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