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Roraima culpa macumba por seca nas redes
DA REPORTAGEM LOCAL
Se no Estadual mais rico
do país a queda do número
de gols preocupa, a situação
tem ares de calamidade em
um dos campeonatos mais
pobres do Brasil.
Até o ano passado, o Campeonato Roraimense tinha
ares de várzea pelos placares
inusitados, como em 2002,
quando o Atlético Roraima
bateu o Progresso por 16 a 1.
Isso significava jogos com
médias próximas ou superiores a cinco tentos por jogo. No ano passado, por
exemplo, ficou em 4,56.
Na atual edição, tudo mudou. Sem contar os jogos
deste meio da semana, a média de gols do Roraimense
não passa de 2,96.
Símbolo da redução na artilharia do campeonato do
Estado no Norte do país é o
GAS (Grêmio Atlético Sampaio), que ainda justifica a
fama de Ibis (o pior time do
mundo), mas com uma defesa bem mais segura.
Entre 2004 e 2006, o time
de Boa Vista jogou 23 vezes
pelo torneio, com 22 derrotas e apenas uma vitória.
Mas, no atual torneio, o
clube tem média de gols sofridos inferior a três por jogo, contra os quase seis que
registrou em 2004.
Só que o ataque do GAS
piorou e, depois de seis jogos, ainda não balançou as
redes no ano. Goiano, o goleiro, aponta para forças do
além para justificar a situação. "Parece que é macumba. Deve ter uma cabeça de
burro enterrada no Canarinho [estádio em que a equipe joga] para que o GAS não
faça um gol sequer."
(PC)
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