São Paulo, quinta-feira, 16 de março de 2006

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Roraima culpa macumba por seca nas redes

DA REPORTAGEM LOCAL

Se no Estadual mais rico do país a queda do número de gols preocupa, a situação tem ares de calamidade em um dos campeonatos mais pobres do Brasil.
Até o ano passado, o Campeonato Roraimense tinha ares de várzea pelos placares inusitados, como em 2002, quando o Atlético Roraima bateu o Progresso por 16 a 1.
Isso significava jogos com médias próximas ou superiores a cinco tentos por jogo. No ano passado, por exemplo, ficou em 4,56.
Na atual edição, tudo mudou. Sem contar os jogos deste meio da semana, a média de gols do Roraimense não passa de 2,96.
Símbolo da redução na artilharia do campeonato do Estado no Norte do país é o GAS (Grêmio Atlético Sampaio), que ainda justifica a fama de Ibis (o pior time do mundo), mas com uma defesa bem mais segura.
Entre 2004 e 2006, o time de Boa Vista jogou 23 vezes pelo torneio, com 22 derrotas e apenas uma vitória.
Mas, no atual torneio, o clube tem média de gols sofridos inferior a três por jogo, contra os quase seis que registrou em 2004.
Só que o ataque do GAS piorou e, depois de seis jogos, ainda não balançou as redes no ano. Goiano, o goleiro, aponta para forças do além para justificar a situação. "Parece que é macumba. Deve ter uma cabeça de burro enterrada no Canarinho [estádio em que a equipe joga] para que o GAS não faça um gol sequer." (PC)


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