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Time ganha trégua com foco no atacante da seleção em Königstein
DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN
O foco está todo em Ronaldo.
E quem lucra com isso são seus
companheiros. Gente que também está longe de seus melhores momentos, como Ronaldinho e Adriano, vivem dias de
pasmaceira enquanto o colega
de seleção brasileira é bombardeado por críticos e jornalistas.
Duas vezes melhor do mundo e sem marcar na seleção há
seis partidas, Ronaldinho pouco falou ontem antes do treino
em Königstein. Ele quer passar
longe da polêmica envolvendo
seu xará, de quem é muito amigo fora de campo, mas que não
tem o mesmo entendimento
dentro do gramado.
Adriano mostrou a mesma
"briga" com a bola que Ronaldo
na estréia do Mundial, contra
os croatas. Mas ontem falou sobre o efeito Robinho no seu jogo e até sobre os planos para o
resto da Copa.
"Vamos tentar melhorar na
próxima. Sabíamos que ia ser
difícil a estréia e quero melhorar agora", falou o atacante, que
foi elogiado na seleção pela movimentação que Ronaldo não
conseguiu contra a Croácia.
Adriano, assim como o colega,
faz um ano péssimo no clube.
Quase sempre polêmico, Roberto Carlos chegou ao treino
da seleção dizendo não querer
comentar os problemas de Ronaldo. Mas não resistiu e falou
sobre a situação do atacantes.
"O Ronaldo tem que colocar
os pés no chão, saber de sua importância e esquecer a imprensa. Ele nunca foi disso. Tem de
mostrar em campo porque foi
escolhido o melhor do mundo
três vezes", falou o lateral.
Com os colegas de time pouco pressionados, Ronaldo não
avalia que casos como o de Cafu, que o acompanhou ontem
nos exercícios no hotel, sejam
essenciais para a sua recuperação. "Não há motivos para eu
receber tanta solidariedade",
disse ele, que já tem três Copas
ao lado do lateral.
(EAR, PC, RP E SR)
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