São Paulo, sexta-feira, 16 de junho de 2006

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Time ganha trégua com foco no atacante da seleção em Königstein

DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN

O foco está todo em Ronaldo. E quem lucra com isso são seus companheiros. Gente que também está longe de seus melhores momentos, como Ronaldinho e Adriano, vivem dias de pasmaceira enquanto o colega de seleção brasileira é bombardeado por críticos e jornalistas.
Duas vezes melhor do mundo e sem marcar na seleção há seis partidas, Ronaldinho pouco falou ontem antes do treino em Königstein. Ele quer passar longe da polêmica envolvendo seu xará, de quem é muito amigo fora de campo, mas que não tem o mesmo entendimento dentro do gramado.
Adriano mostrou a mesma "briga" com a bola que Ronaldo na estréia do Mundial, contra os croatas. Mas ontem falou sobre o efeito Robinho no seu jogo e até sobre os planos para o resto da Copa.
"Vamos tentar melhorar na próxima. Sabíamos que ia ser difícil a estréia e quero melhorar agora", falou o atacante, que foi elogiado na seleção pela movimentação que Ronaldo não conseguiu contra a Croácia. Adriano, assim como o colega, faz um ano péssimo no clube.
Quase sempre polêmico, Roberto Carlos chegou ao treino da seleção dizendo não querer comentar os problemas de Ronaldo. Mas não resistiu e falou sobre a situação do atacantes.
"O Ronaldo tem que colocar os pés no chão, saber de sua importância e esquecer a imprensa. Ele nunca foi disso. Tem de mostrar em campo porque foi escolhido o melhor do mundo três vezes", falou o lateral.
Com os colegas de time pouco pressionados, Ronaldo não avalia que casos como o de Cafu, que o acompanhou ontem nos exercícios no hotel, sejam essenciais para a sua recuperação. "Não há motivos para eu receber tanta solidariedade", disse ele, que já tem três Copas ao lado do lateral. (EAR, PC, RP E SR)


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