São Paulo, domingo, 16 de julho de 2006

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Pressionado, Geninho diz não temer demissão

Jorge Araújo/ Folha Imagem
O técnico Geninho, do Corinthians, orienta o atacante Rafael Moura e o meio-campista Ricardinho em treinamento para o clássico de hoje contra o Palmeiras

DA REPORTAGEM LOCAL

Ele mal conhece seu principal jogador e admite que ainda não encontrou seu time ideal. Mesmo assim, o técnico Geninho diz estar ciente da pressão a que está sujeito pela situação do Corinthians no Brasileiro.
"Se eu chegasse com medo de ser demitido, era melhor não ter vindo", afirmou.
Geninho sentiu um pouco dessa pressão quando torcedores protestaram no treinamento de ontem e fizeram coro para Carlos Alberto: "Não é mole não, tem que ter garra para jogar no Coringão".
Na zona de rebaixamento (18ª posição), o time vem de uma série de cinco derrotas consecutivas e não marca um gol desde 21 de maio.
Geninho sabe que novo resultado negativo aumentará ainda mais a pressão -o time não venceu clássico neste ano e caiu na Libertadores.
O treinador afirmou que ainda procura seu time ideal.
"Ainda não tive a oportunidade de trabalhar com o elenco completo. Com o Tevez tive só uma conversa de 30 minutos e depois falei pelo telefone".
Reflexo disso é o número de alterações na equipe. Do time que disputou a última partida, o técnico sacou Wescley, Betão e André Leone e mudou o esquema tático do 3-5-2 para o 4-4-2. (LF)



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