DA REPORTAGEM LOCAL

Emerson Leão é um dos maiores combatentes da máxima que prega que time que está ganhando não deve ser alterado.
Nem mesmo às vésperas do jogo que o próprio técnico considera como o mais importante desde sua chegada no Parque Antarctica ele abdicou de afrontar a tese.
No coletivo que deveria servir para definir o time que pega o Corinthians hoje, Leão mexeu na defesa e no meio-campo sem que houvesse necessidade por causa de contusão ou suspensão.
Na lateral direita, ele resolveu escalar o volante Correa a despeito de ter no elenco André Cunha, que vinha como titular, e Baiano.
"Não gostei da produção do Cunha nos dois últimos jogos. Então vai o Correa", adiantou o treinador.
Para formar a dupla de volantes com Marcinho Guerreiro, Leão optou por Roger. O técnico explicou, contudo, que a decisão não se tratou apenas de achar um substituto para o titular, que fora deslocado para a lateral: "No meio vai jogar o Roger, que tem mais força".
Ironicamente, a única lacuna que o treinador palmeirense deixou na escalação foi no ataque, na vaga aberta pela ausência de Marcinho -o artilheiro da equipe está suspenso.
Warley, que era o preferido de Leão para formar a dupla de frente com Gioino, chegou até a dar declarações após o treino como se já estivesse confirmado. Porém Leão tratou de derrubá-lo.
"Não gostei da produção do Warley no treino, e pode ser que ele nem apareça."
A declaração deixou Warley desconcertado. "Se ele falou que eu fui mal, vou dizer o quê?" (PGA)


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