São Paulo, sábado, 17 de junho de 2006

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Sob críticas, Irã mantém veterano

DA REPORTAGEM LOCAL

Assim como seu colega de Portugal, o técnico do Irã, o croata Branko Ivankovic, passou uma semana às turras com a imprensa iraniana, que culpava o principal destaque do time, o atacante Ali Daei, de 37 anos, pelo fracasso na estréia ante o México.
Mesmo assim, Ivankovic manteve o veterano na equipe que encara Portugal hoje -apesar de Daei ter se queixado de dores nas costas durante a semana. O maior goleador da seleção iraniana (109 gols) e o goleiro Mirzapour, que falhou no segundo gol nos 3 a 1 para o México, estão confirmados hoje.
"Começaremos com o mesmo time. Teremos que supreender, mas isso depende dos jogadores no campo", afirmou Ivankovic.
Além da pressão da mídia, o croata tem que gerenciar um grupo rachado, que isolou o meia Karimi desde que ele deu uma entrada dura no zagueiro Medanchi durante um treino, transformando o colega em dúvida para hoje. Os colegas também acusam Karimi de fazer corpo mole.
Além disso, Ivankovic já havia perdido outro zagueiro, Zare, lesionado no joelho, pouco antes da estréia.
"Quem poderia imaginar tantas contusões num espaço tão pequeno de tempo?", indagou Ivankovic, diante de suas poucas alternativas.
A favor do Irã, apenas um tabu português de 40 anos sem passar da fase de grupos de uma Copa do Mundo. A última vez foi em 1966, quando o time de Eusébio, Coluna e Costa Pereira alcançou o terceiro lugar na Inglaterra.


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