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Sob críticas, Irã mantém veterano
DA REPORTAGEM LOCAL
Assim como seu colega de
Portugal, o técnico do Irã, o
croata Branko Ivankovic,
passou uma semana às turras com a imprensa iraniana,
que culpava o principal destaque do time, o atacante Ali
Daei, de 37 anos, pelo fracasso na estréia ante o México.
Mesmo assim, Ivankovic
manteve o veterano na equipe que encara Portugal hoje
-apesar de Daei ter se queixado de dores nas costas durante a semana. O maior goleador da seleção iraniana
(109 gols) e o goleiro Mirzapour, que falhou no segundo
gol nos 3 a 1 para o México,
estão confirmados hoje.
"Começaremos com o
mesmo time. Teremos que
supreender, mas isso depende dos jogadores no campo",
afirmou Ivankovic.
Além da pressão da mídia,
o croata tem que gerenciar
um grupo rachado, que isolou o meia Karimi desde que
ele deu uma entrada dura no
zagueiro Medanchi durante
um treino, transformando o
colega em dúvida para hoje.
Os colegas também acusam
Karimi de fazer corpo mole.
Além disso, Ivankovic já
havia perdido outro zagueiro, Zare, lesionado no joelho,
pouco antes da estréia.
"Quem poderia imaginar
tantas contusões num espaço tão pequeno de tempo?",
indagou Ivankovic, diante de
suas poucas alternativas.
A favor do Irã, apenas um
tabu português de 40 anos
sem passar da fase de grupos
de uma Copa do Mundo. A
última vez foi em 1966, quando o time de Eusébio, Coluna
e Costa Pereira alcançou o
terceiro lugar na Inglaterra.
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