FERNANDO MELLO
ENVIADO ESPECIAL A AREQUIPA

Os "glóbulos vermelhos" mexicanos são a maior preocupação da comissão técnica do Brasil para o duelo das quartas-de-final da Copa América do Peru, amanhã, às 22h30, em Piura.
Carlos Alberto Parreira afirmou ter ficado surpreso com a correria dos rivais especialmente no jogo contra a Argentina, quando o México venceu por 1 a 0 a favorita à conquista da Copa América.
"Eles não param um minuto. Parece jogo de cão e gato. Os argentinos o tempo todo na área e eles marcando, não deixando espaço. O time mexicano está com excesso de glóbulos vermelhos, está correndo demais. É uma seleção forte", declarou o técnico.
Enquanto os rivais ostentam condicionamento físico invejável, a seleção ainda busca equilíbrio entre os atletas que estão no meio da temporada e os que saíram de férias e só voltaram a se movimentar na Granja Comary, há quase três semanas.
Entre a delegação brasileira, é unânime a opinião de que o time vai ter uma evolução na parte física na fase decisiva da competição. A partir de agora, o Brasil só joga ao nível do mar se for à final -disputa as quartas em Piura e a semifinal e a decisão em Lima.
Para os atletas, a despedida de Arequipa (2.335 acima do nível do mar), que aconteceria ontem à noite em vôo fretado, é vista como um alívio. "Agora vai ter ar para a gente respirar. A altitude dificultou muito nosso trabalho. Quando você precisa respirar para se recuperar de um pique, não vem o ar", disse Luis Fabiano.


Texto Anterior: Para Parreira, blindagem foi vital para título
Próximo Texto: Maicon deve ser único "intruso" em time titular
Índice