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Cruzeiro e Santos se afundam em BH
Times erram demais, distanciam-se dos primeiros lugares do Brasileiro e veem degola mais perto que G4
Cruzeiro 0
Santos 0
DA REPORTAGEM LOCAL
Nada mais emblemático para
o atual momento que Cruzeiro
e Santos vivem na temporada
do que o empate sem gols de
ontem à noite, no Mineirão.
Com 21 e 25 pontos, respectivamente, mineiros e paulistas,
que já se viam cada vez mais
distantes da luta pelo título,
afastam-se também da disputa
por um lugar na Libertadores.
O São Paulo, atual dono da
última vaga para o interclubes,
está oito pontos à frente dos
santistas e 12 dos cruzeirenses.
Hoje, a faixa do descenso se
mostra mais próxima dos dois
do que o G4. O Santo André,
primeiro membro da zona da
degola, tem 18 pontos, apenas
três a menos que o Cruzeiro.
Os duelistas mostraram desde o início do confronto por
que atravessam momentos tão
aflitivos no campeonato.
O primeiro tempo se resumiu a uma irritante sucessão de
passes errados, faltas e impedimentos que impossibilitaram
qualquer chance de os torcedores presentes no Mineirão sonharem com tempos melhores.
No lado dos santistas, dois
lances seguidos ainda quebraram um pouco o futebol pífio da
etapa inicial. Ambos pelo alto.
Aos 22min e aos 23min, duas
cabeçadas, uma do atacante
Kléber Pereira e outra do volante Rodrigo Souto, quase resultaram em gols. Fábio defendeu a primeira e só observou a
segunda triscar seu travessão.
O estreante George Lucas sofreu na lateral direita. Primeiro, porque errou os três primeiros passes tentados. Depois,
porque recebeu broncas ao pé
do ouvido de Vanderlei Luxemburgo, que estava agitado.
Nem mesmo o meia Madson,
habitualmente o homem encarregado de desafogar o meio-
-campo alvinegro, destacou-se.
Já o Cruzeiro continua sofrendo com o desmanche de
seu miolo após a perda da Libertadores -saíram Ramires,
Wagner e Gérson Magrão.
Ontem, o responsável pela
criação das jogadas cruzeirenses era o "ex-lateral-esquerdo"
Gilberto, que recebeu a camisa
10 em seu retorno ao clube.
Visivelmente desentrosado,
o setor mais cerebral do time
não conseguia fazer a bola chegar a Kléber e Wellington Paulista, que mais observaram o jogo do que participaram dele.
Tanto é que a primeira chance de gol da equipe só veio aos
10min da etapa final, num chute do lateral-direito Jonathan.
Felipe e Fábio, por sinal, trabalharam um pouco mais a partir dos 15min, quando os times
foram ao ataque. Nenhum dos
dois, porém, festejou ou lamentou algum gol no Mineirão.
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