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MEMÓRIA
Texto original ignora pedido de ajuda dos clubes
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das principais reclamações dos clubes em relação à
medida provisória assinada em
junho por FHC dizia respeito à
obrigatoriedade de eles transformarem seus departamentos
de futebol em empresas.
Em contrapartida, os principais clubes do país pediam ao
governo uma ajuda financeira
aos que estivessem em dificuldades, o que ficou conhecido
como ""Proer da bola". Eles não
foram atendidos. No texto da
MP, não há menção a uma possível anistia fiscal a clubes como o Flamengo, cujas dívidas
chegam a R$ 200 milhões.
Pela medida assinada pelo
presidente da República, a entidade que não se constituir em
sociedade comercial fica impedida de gozar de benefícios fiscais em âmbito federal e de
aderir ao Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas
de Pequeno Porte).
Também precisa pagar ao
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) 20% sobre o total
da folha de pagamento, em vez
dos atuais 5% da receita bruta
de espetáculos desportivos, entre outras contribuições. Com a
entrada em vigor da MP, os
clubes de futebol estão sujeitos
a todas as penalidades previstas na legislação comercial.
São obrigados a publicar balanços e a submeter-se a auditorias periódicas por empresas
credenciadas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
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