São Paulo, domingo, 17 de novembro de 2002

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Palmeiras confia no Maracanã

DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico Levir Culpi e os jogadores do Palmeiras recorrem ao Maracanã para explicar como pretendem bater o Vitória hoje.
Foi lá, no último dia 6, que a equipe viveu um de seus raros momentos de bom futebol na desastrosa campanha do Brasileiro.
Naquele dia, os palmeirenses bateram o Fluminense por 3 a 0, na melhor apresentação do clube em seus 24 jogos e o primeiro triunfo do time fora de casa.
"A situação tática desse jogo deve ser parecida com a do Fluminense. Eles [o Vitória" devem vir para cima e facilitar nossas ações ofensivas. Tomara que tenhamos o mesmo êxito", afirmou Culpi, que aproveitou os treinamentos em campo reduzido para testar uma marcação sob pressão e uma saída mais rápida para o ataque.
"Temos que repetir o que fizemos contra o Fluminense", ponderou o meia Zinho. "Temos que fechar os espaços, marcar bem e ter inteligência quando conseguirmos roubar a bola", ensinou o experiente jogador.
Os jogadores do Palmeiras acreditam que o Vitória, por ainda ter uma pequena chance de classificação, vai pressionar o tempo todo no estádio Barradão.
"Eles não vão dar moleza. A situação exige que eles venham para cima. Precisamos aproveitar a ânsia deles. Quem tiver maior controle dos nervos vence", disse o lateral paraguaio Arce.
Já o atacante Nenê, que fez o gol de empate contra o Flamengo na última quarta, mas deve ficar no banco na partida de hoje, acha que a receita é ir para o ataque.
"A nossa salvação é atacar. Pela situação difícil pela qual passamos, é um privilégio ainda depender só da gente nesta última rodada. Precisamos procurar o gol", defendeu o atacante.
Para o jogo de hoje, o técnico Levir Culpi não relacionou o meia Pedrinho, o nome mais pedido pela torcida palmeirense. "Tinha que optar e optei por outro", justificou o treinador. (EA e LR)


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