DA REPORTAGEM LOCAL

Avesso a entrevistas desde que desfalcou o São Paulo na final do Paulista, há cerca de um mês, mesmo período em que está afastado para se recuperar de uma lesão, Kaká resolveu falar, mas para um jornal da Itália, país para o qual diz querer se transferir.
À edição de ontem de "La Gazzetta dello Sport", de Milão, o jogador afirmou estar disposto a deixar o São Paulo em junho ou julho, apesar de ainda não ter recebido uma proposta oficial.
"Se o Milan me chamar, irei imediatamente. Jogar em um grande da Europa é o meu sonho", disse o meia-atacante são-paulino.
Kaká contou ainda que a sua amizade com Leonardo, Rivaldo, Roque Júnior e Dida, jogadores do Milan, facilitaria essa transferência. "Eles me encorajam muito. Mas estou em um time de ponta no Brasil e só aceitaria ir para Itália para jogar no Milan, na Juventus ou na Inter de Milão. Na Espanha, jogaria no Real Madrid ou no Barcelona", definiu.
O seu empresário, Wagner Ribeiro, que está de viagem marcada para a Europa na semana que vem, disse que, para ter Kaká, um time europeu deverá desembolsar cerca de US$ 16 milhões, valor da sua multa rescisória hoje.
O Real Madrid e o Milan seriam os clubes mais interessados na contratação de Kaká no momento. O time espanhol já teria oferecido US$ 9 milhões mais o meia-atacante Rodrigo Fabri ao São Paulo. Os dirigentes do Morumbi, porém, querem receber no mínimo US$ 14 milhões em dinheiro devido à crise financeira do time.


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