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São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003

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Proposta inibe marmelada, mas não a confusão

DO PAINEL FC

A proposta da Conmebol para convencer Joseph Blatter (Fifa), Michel Platini (Comitê Técnico) e Franz Beckenbauer (Comitê Organizador) resolve alguns dos problemas do inchaço da Copa, mas não todos.
Para os contrários ao aumento, um torneio com 36 equipes não pode conceber uma fórmula desportivamente justa.
Os três opositores alegam que poderia haver manipulação de resultado. Com a repescagem, isso dificilmente ocorreria, já que quatro dos segundo colocados não estariam garantidos nas oitavas.
Outra crítica era a de que uma seleção poderia ficar uma semana concentrada sem saber se voltaria a jogar -caso se classificassem automaticamente os sete melhores vices, proposta inicial da Conmebol.
Mas outros problemas seguem. Os times que fecham a primeira fase levam vantagem, pois atuam sabendo do resultado de que precisam para ficar entre os melhores segundos.
As seleções que fazem a repescagem jogam uma partida a mais que os outros 14 pré-classificados e sofrem com deslocamento conhecido só na última hora. Persiste ainda o problema logístico causado pela demora na definição de locais e duelos na repescagem.
Outro empecilho é a necessidade de aumento na duração do torneio, que teria no total oito jogos a mais que a Copa com 32 times (64 contra 72).
O sorteio dos grupos também ganha importância. Cair em uma "chave da morte" pode significar ao vice a ida à repescagem, dado que este segundo colocado tenderá a fazer menos pontos que os rivais que disputarem chaves fáceis. (FM)


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