São Paulo, quarta-feira, 18 de julho de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Uma mão lava outra

O Palmeiras teve ajuda do Santos para mandar o clássico de amanhã no Parque Antarctica. Os palmeirenses pediram aos santistas que afirmassem à Polícia Militar que não viam problemas em jogar lá. Marcelo Teixeira aceitou e ligou para a PM. Os policiais exigiam a partida no Morumbi, alegando questões de segurança. E não receberam bem a atitude do time do litoral. Ao ser gentil com o adversário, Teixeira praticamente assegura que, no futuro, terá ajuda caso a PM vete um jogo com o Palmeiras na Vila Belmiro.

Fim de feira? Conselheiros do Santos preparam-se para despedir-se do lateral-esquerdo Kléber amanhã. Afirmam que ele voltou da Copa América negociado. E que Rodrigo Tabata também está de saída para o Japão.

Na mira. A diretoria do Palmeiras encara a volta de Edmundo ao time como uma prova de fogo. Avalia que sem ele a equipe corria mais e estava menos tensa em campo. Os cartolas temem que sua presença tenha efeito negativo.

Panfletagem. A oposição corintiana distribuiu cópias da denúncia do ministério público contra Alberto Dualib, Nesi Curi e Renato Duprat aos sócios do clube.

Fatia. Por meio do advogado Marcos Motta, o Corinthians de Alagoas e o Marítimo de Portugal tentam receber uma parte dos 30 milhões pagos pelo Real ao Porto pelo zagueiro brasileiro Pepe. Querem uma porcentagem por terem ajudado a formá-lo.

Em casa. A Figer, firma da família do agente Juan Figer, ganhou a conta de marketing esportivo da Unimed, parceira do Flu. Executivos da empresa assistirão ao jogo com o São Paulo, hoje, no camarote do empresário no Morumbi.

Fervura. A lanchonete do Bob's na arena de vôlei de praia do Pan só serve cachorro-quente e sanduíche natural. Segundo os atendentes, não é possível fritar hambúrgueres porque a energia elétrica não é suficiente para esquentar a chapa.

Ataque. Roberto Lazzarini, cortado do Pan por não passar no teste de cooper exigido pela confederação de esgrima, acompanha a competição no Rio em busca de um candidato de oposição para a presidência da entidade. Afirma já ter dois interessados.

Par de vasos. Juliana e Larissa, do vôlei de praia, se apresentam no Pan com um prendedor laranja no cabelo. Homenagem à patrocinadora da dupla, a Supergasbras, que usa essa cor. Não é permitido exibir patrocínios pessoais nas partidas da competição.

Fermento. Depois de ir dois dias seguidos à arena do badminton no Pan, o prefeito do Rio, Cesar Maia, planeja implantar núcleos em escolas, Vilas Olímpicas e comunidades. Fala em 500 mil praticantes na cidade em quatro anos. Hoje, o país tem 10.000.


Colaboraram TONI ASSIS, da Reportagem Local, ADALBERTO LEISTER FILHO e MARIANA LAJOLO, enviados especiais ao Rio

Dividida

"Foi o maior ato de traição da história do Corinthians. Os vices não poderiam virar as costas para o Dualib agora"

De MANOEL EVANGELISTA, conselheiro corintiano, da oposição, sobre o isolamento político do presidente do clube


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