São Paulo, domingo, 18 de agosto de 2002

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MEMÓRIA

Relatório de uma das CPIs não foi posto em votação

DA REPORTAGEM LOCAL

As CPIs do futebol foram criadas, após muita polêmica, no ano de 2000 a fim de investigar possíveis irregularidades no futebol brasileiro.

A CPI da Câmara, conhecida como da CBF/Nike, tinha como objetivo principal analisar o papel da parceira da confederação nas atividades da seleção brasileira e, principalmente, durante a Copa de 1998, quando Ronaldo sofreu uma crise nervosa momentos antes da final e mesmo assim foi escalado para jogar a decisão.
A do Senado, teoricamente mais abrangente, ganhou o nome de CPI do Futebol.
Depois de exatos nove meses de trabalho, a da Câmara não finalizou seu relatório, que tinha cerca de 1.600 páginas. Aldo Rebelo e Silvio Torres, respectivamente presidente e relator da CPI, não levaram o texto final à votação, já que a "bancada da bola" tinha maioria no plenário e poderia vetá-lo.
A CPI do Senado, no entanto, foi adiante. O relatório final, após muita discussão, acabou aprovado por unanimidade.
O texto pedia o indiciamento de 17 pessoas, entre elas Ricardo Teixeira, presidente da CBF, acusado de crimes como lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, Eduardo José Farah, presidente da federação paulista, e Wanderley Luxemburgo.


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