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Em Lima, Robinho, 23, celebra sua precocidade
Atacante tem recorde de regularidade ao jogar 85% dos jogos desde a estréia
Contra o Peru, hoje, pelas eliminatórias, atleta do Real faz 46ª partida pelo Brasil, início mais intenso que os de astros como Pelé e Ronaldo
PAULO COBOS
ENVIADO ESPECIAL A LIMA
SÉRGIO RANGEL
ENVIADO ESPECIAL A TERESÓPOLIS
Seu corpo não tem a força e a
altura de alguns dos craques
atuais. Seu início na Europa foi
marcado por altos e baixos. Esses fatores indicariam irregularidade no futebol, especialmente na seleção brasileira.
Mas Robinho, 23, veste a camisa do time nacional em um
ritmo jamais visto na quase
centenária história da equipe.
Marca que se tornará ainda
mais sólida no jogo contra o Peru, hoje, às 19h10, em Lima, pelas eliminatórias da Copa-2010.
Até agora, ele já soma 45 jogos (nesses, marcou 15 vezes)
desde que estreou na seleção,
em setembro de 2004, contra a
Bolívia, no Morumbi. Será o
mesmo palco do jogo contra o
Uruguai, na quarta. Foram apenas 37 meses para atingir os 45
confrontos, um recorde.
Astros do passado e do presente demoraram bem mais do
que isso para completar 45 partidas. Pelé, por exemplo, precisou de 82 meses. O atacante
Ronaldo tardou 51 meses.
Se mantiver a média de 15 jogos por temporada, Robinho
vai acumular cerca de 150 partidas com a camisa do Brasil
quanto tiver 30 anos, o que vai
fazer ele rivalizar com o lateral-direito Cafu pelo posto de recordista de todos os tempos.
"Jogar na seleção é o maior
prazer do mundo. Adoro e não
me canso", afirma Robinho,
que desde a sua estréia na equipe foi a campo em 85% dos confrontos disputados pelo Brasil.
O atacante esteve em campo
nas últimas 15 partidas da seleção. Disputou inclusive a Copa
América, preterida por Ronaldinho e Kaká, que preferiram
tirar férias no período.
Em 2005, disputou todos os
17 jogos do time, que começou a
terceira rodada das eliminatórias em segundo lugar. Após os
jogos de ontem, está a cinco
pontos da líder Argentina.
E faz planos ambiciosos.
"O mais difícil no futebol é
manter a regularidade. Não
tem de ser bom apenas em cinco jogos, tem de ser um ano inteiro. Eu estou apresentando
meu melhor futebol no Real
[Madrid] e espero repeti-lo na
seleção. Tenho o sonho de chegar ao prêmio de melhor jogador do mundo e vou correr
atrás disso", falou o atacante,
sobre a meta de ganhar o prêmio da Fifa já no próximo ano.
Logo após a partida contra o
Peru, a seleção volta para casa.
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