São Paulo, domingo, 18 de dezembro de 2005

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Amoroso tem chuteira furada como talismã

DO ENVIADO A YOKOHAMA

Artilheiro do Mundial de Clubes ao lado de Peter Crouch, do Liverpool, e de Noor, do Al Ittihad, com dois gols, o atacante Amoroso vai ter um amuleto para tentar a artilharia e o título: uma chuteira velha e furada.
Foi a mesma que o atacante usou nas quatro partidas que fez pela Libertadores. Fez gols contra o River Plate, na Argentina, e na decisão, diante do Atlético-PR, no Morumbi.
"É uma chuteira velha e gostosa e que vai se aposentar após essa partida", explicou o jogador. "Eu mesmo que montei. Não tem nem marca famosa. Depois desse jogo, ela vai para o museu lá de casa."
Além dessa peça, que vai virar relíquia depois da final do Mundial, Amoroso pretende usar o improviso para ludibriar os zagueiros ingleses.
Ao saber que o goleiro Reina, do Liverpool, tinha dito que o conhecia dos tempos em que jogava no Málaga, da Espanha, o atacante brasileiro afirmou ter as suas manhas para se virar em campo.
"Ele me conhece de jogar contra, mas não sabe o que eu posso fazer contra eles [ingleses]", observou.
Para contra-atacar, Amoroso mostrou que também conhece as características de Reina, que estabeleceu o recorde de 11 jogos seguidos sem levar gol. "Ele joga adiantado, na linha da pequena área, como todo goleiro espanhol, para tentar evitar as enfiadas de bola para o meio da área."
Ao ser questionado sobre a eficiência da defesa inglesa, invicta há tanto tempo, Amoroso atribuiu ao entrosamento de toda a equipe. "Eles estão invictos pelo trabalho coletivo de modo geral", disse. (TA)


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