DA REPORTAGEM LOCAL

O Estadual fluminense não vê nenhum dos treinadores que nele trabalham ostentar um título de expressão no futebol.
Se os grandes clubes estão nas mãos de técnicos sem currículo de ponta a ser mostrado, os pequenos têm se destacado com treinadores de pouca expressão nacional.
No Flamengo, Waldemar Lemos é mais conhecido como auxiliar do irmão Oswaldo de Oliveira, campeão mundial com o Corinthians em 2000. Outro ex-assistente, Josué Teixeira, dirige o Fluminense após a queda de dois técnicos, Ivo Wortmann e Paulo Campos.
No Vasco, Renato Gaúcho não tem títulos em sua curta carreira, construída só no Rio. Antes de assumir o Botafogo, Carlos Roberto só era reconhecido no Oriente Médio.
Entre os pequenos, aposta-se em treinadores com desempenho bom em divisões de acesso locais. É o caso do Americano, como explica seu presidente, César Gama. "O Válter Ferreira tem seis acessos no seu currículo. No Americano, ele vem realizando um grande trabalho."
Já Ademir Fonseca, da Cabofriense, quase custou a cabeça do presidente Waldemir Mendes. "Ele teve dificuldades no início, mas está conosco há dez meses e fez um grande trabalho no Ituano em 2002." (TA)


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