DA SUCURSAL DO RIO

Para conseguir disputar a sucessão de Ricardo Teixeira, um eventual candidato adversário terá que ter o apoio de pelo menos sete federações e cinco clubes da primeira divisão do futebol nacional. Apenas Teixeira, que já venceu cinco eleições, detém tal patamar.
Na última eleição para a CBF, não houve adesões para candidatura oposicionista. De acordo com o estatuto, as candidaturas podem ser registradas até menos de uma semana antes do pleito.
O presidente da Federação de Futebol de Pernambuco, Carlos Alberto de Oliveira, foi o candidato de oposição em 2003. Ele teve seu nome registrado mesmo sem o número suficiente de apoios. No final, perdeu por 46 votos contra apenas um, o seu.
Apesar da vitória fácil, a eleição da CBF foi tumultuada. A 10ª Vara Cível de Belo Horizonte concedeu liminar cancelando o pleito. A ação foi movida pela chapa de oposição, que defendia que os clubes da séries B e C também votassem. Dias depois, a CBF derrubou a liminar e confirmou o resultado. (SR)


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