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A eliminação do Rio mudou os planos do prefeito Cesar Maia (PFL), que culpou os problemas de segurança pública pela decisão e foi contestado pelo governo do Estado.
Maia convocara uma entrevista para comentar a decisão do COI contando com a inclusão da cidade entre as finalistas.
Após o anúncio das escolhidas, mudou de idéia e divulgou nota em que apontou os problemas de segurança como decisivos para o descarte do Rio.
"Precisamos reconhecer que a segurança pública continua sendo nossa chaga maior. O assunto precisa ser tratado de maneira sistemática e com inevitável presença federal", disse o prefeito na nota oficial.
A governadora Rosinha Matheus (PMDB) rebateu Maia. Em nota, afirmou que o problema de segurança não foi determinante e que "atribuir a exclusão a isso é uma maneira de politizar um problema técnico e fugir da questão central".
Os problemas de infra-estrutura apontados pelo relatório do COI não foram considerados graves pelo prefeito. "O raciocínio de que a infra-estrutura é deficiente não se aplica porque qualquer cidade de país em desenvolvimento teria que construir a infra-estrutura. Barcelona foi totalmente reconstruída para os Jogos de 92", disse o prefeito à Folha.


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