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Gana promete atacar para se aproximar de vaga nas oitavas
Desde 1986, Mundiais sempre registram ao menos uma equipe da África no mata-mata
RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO
Gana tem responsabilidade muito maior do que simplesmente vencer a Austrália, hoje, em Rustenburgo.
Única das seis seleções
africanas a ganhar em "casa"
na Copa até agora, a equipe
tenta, também, manter a sina
dos últimos Mundiais.
Desde 1986, quando o formato da competição passou
a contar com o mata-mata a
partir das oitavas de final, pelo menos um time africano
representou o continente entre os melhores classificados
da etapa de grupos.
Hoje os comandados do
técnico sérvio Milovan Rajevac poderão ficar bem próximos de garantir a escrita por
mais uma edição do torneio.
Em caso de vitória, Gana
poderá jogar por um empate
contra a Alemanha na última
rodada para avançar à próxima fase da competição.
"A Austrália deve saber
que nós iremos atacá-los e
atacá-los. Vamos dominá-
-los. Sabemos que eles possuem algumas fraquezas e
nós iremos tirar vantagem
disso", disse o meia Ayew.
Não que o discurso seja para tanto, afinal, a equipe venceu a Sérvia na estreia pelo
placar mínimo -e numa cobrança de pênalti. Mas a esperança de ser o representante africano da vez nos
duelos da fase seguinte parece ter animado os jogadores.
"Aprendemos muito contra o Brasil", disse o atacante
Asamoah Gyan, autor do tento solitário da seleção na África, citando o último Mundial.
Em 2006, na Alemanha,
foi Gana que colocou o continente nas oitavas. Mas perdeu para o Brasil por 3 a 0.
Já os australianos não parecem ter se recuperado dos
4 a 0 sofridos para a Alemanha e até aceitaram o discurso otimista dos ganenses.
"Claro que estão cheios de
confiança", afirmou o lateral
esquerdo Chipperfield.
O volante Grella, lesionado, e o meia-atacante Cahill,
suspenso, são desfalques
certos para o técnico Pim
Verbeek. Os australianos
também tentam repetir o feito de quatro anos atrás e chegar até as oitavas. Naquela
ocasião, caíram ante a Itália.
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