São Paulo, sábado, 19 de junho de 2010

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Gana promete atacar para se aproximar de vaga nas oitavas

Desde 1986, Mundiais sempre registram ao menos uma equipe da África no mata-mata

RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO

Gana tem responsabilidade muito maior do que simplesmente vencer a Austrália, hoje, em Rustenburgo.
Única das seis seleções africanas a ganhar em "casa" na Copa até agora, a equipe tenta, também, manter a sina dos últimos Mundiais.
Desde 1986, quando o formato da competição passou a contar com o mata-mata a partir das oitavas de final, pelo menos um time africano representou o continente entre os melhores classificados da etapa de grupos.
Hoje os comandados do técnico sérvio Milovan Rajevac poderão ficar bem próximos de garantir a escrita por mais uma edição do torneio.
Em caso de vitória, Gana poderá jogar por um empate contra a Alemanha na última rodada para avançar à próxima fase da competição.
"A Austrália deve saber que nós iremos atacá-los e atacá-los. Vamos dominá- -los. Sabemos que eles possuem algumas fraquezas e nós iremos tirar vantagem disso", disse o meia Ayew.
Não que o discurso seja para tanto, afinal, a equipe venceu a Sérvia na estreia pelo placar mínimo -e numa cobrança de pênalti. Mas a esperança de ser o representante africano da vez nos duelos da fase seguinte parece ter animado os jogadores.
"Aprendemos muito contra o Brasil", disse o atacante Asamoah Gyan, autor do tento solitário da seleção na África, citando o último Mundial.
Em 2006, na Alemanha, foi Gana que colocou o continente nas oitavas. Mas perdeu para o Brasil por 3 a 0.
Já os australianos não parecem ter se recuperado dos 4 a 0 sofridos para a Alemanha e até aceitaram o discurso otimista dos ganenses.
"Claro que estão cheios de confiança", afirmou o lateral esquerdo Chipperfield.
O volante Grella, lesionado, e o meia-atacante Cahill, suspenso, são desfalques certos para o técnico Pim Verbeek. Os australianos também tentam repetir o feito de quatro anos atrás e chegar até as oitavas. Naquela ocasião, caíram ante a Itália.


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