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CORTADA
A dona da bola
CIDA SANTOS
A Itália mostrou que continua
sendo a dona da bola no vôlei,
agora com a incrível marca de
sete títulos em dez edições da Liga Mundial.
Os italianos, que também são
tricampeões mundiais, provaram que o importante não é ter
a melhor campanha da competição, mas sim vencer os jogos
decisivos.
Já para o Brasil, o terceiro lugar representou a volta ao pódio
da Liga, de onde estava afastado
desde 95.
Apesar da conquista, não dá
para deixar de lembrar a derrota por 3 a 0 para Cuba. Foi justamente nessa partida, que valia
vaga para a final, que o time fez
sua pior apresentação na fase
decisiva.
Está certo que a seleção estava
sem Nalbert. E ele faz falta. Mas
o placar poderia ter sido outro,
como mostrou no dia seguinte o
jogo da decisão da medalha de
bronze com a Rússia. Na vitória
por 3 sets a 1 sobre os russos, foi
decisiva a participação dos reservas Max, Joel e o levantador
Ricardinho.
Já na derrota para Cuba, na
semifinal, a mudança feita pelo
técnico Radamés Lattari foi
substituir Marcelo Negrão por
Joel.
Ele poderia também ter tentado, como fez contra a Rússia,
Max no lugar de Kid, que jogando nos últimos tempos como líbero mostrou falta de ritmo para atuar como atacante.
Para não dizer que não falei
das flores, dentro do atual panorama do vôlei brasileiro não deixa de ser um grande resultado a
medalha de bronze.
Vale uma menção honrosa ao
atacante Douglas, que transformou sua jogada pelo meio da rede em uma bola de segurança da
seleção.
Já a campeã Itália manteve a
tradição de contar com grandes
jogadores no meio de rede. É o
caso dos atacantes Fei, 20, e
Mastrangelo, 23. Um lembrete: o
time titular italiano, que começou jogando na final contra Cuba, tem média de apenas 23
anos idade.
NOTAS
Novo comando
O novo técnico da Argentina,
Carlos Getzelevich, deverá
prosseguir no comando da seleção depois do Pan-Americano. Esse é o objetivo da Federação Argentina. Com o novo
treinador, os jogadores Weber
e Cuminetti devem voltar.
Batalha
Demitido da seleção argentina, o técnico Daniel Castellani
tinha contrato até a Olimpíada.
Ou seja, ainda tem 13 meses de
salários para receber. Um total
de US$ 260 mil, quantia que a
Federação Argentina parece
não estar disposta a pagar.
Boas-novas
O técnico Josenildo Carvalho
está de malas prontas: vai para
Recife treinar o vôlei feminino
do Sport. Além do time principal que deverá disputar a Superliga, o objetivo também é
trabalhar com categorias de base e formar núcleos de treinos
nas cidades da Grande Recife.
E-mail cidasan@uol.com.br
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