São Paulo, terça-feira, 19 de agosto de 2008

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Após início com pai, Isabel vê superação

DO ENVIADO A QINGDAO

Esguia, 1,84 m e 67 kg, perfil ideal para o proeiro da classe 470, a carioca Isabel Marques Swan, a Bel, ensaiou a carreira de modelo e jogou vôlei.
"Tudo se passa com quem acredita e trabalha duro. Creio nisso", diz ela, que vê como conseqüência dessa crença ser desbravadora na conquista na vela.
Isabel, 24, pede mais investimentos, espaços, notadamente no esporte, onde o país tem poucas referências de êxito feminino. Nascida em Niterói, foi para Brasília aos 11 anos e, aos 14, passou a navegar com o pai, Roberto, no lago Paranoá. E foi com ele ao Mundial-98, na tornado.
Estreante nos Jogos, a proeira fica a maior parte da regata suspensa no trapézio (gancho preso à cintura e ligado ao mastro, que permite ao atleta manter o corpo fora do barco). Ela controla as velas balão e buja, além de definir a entrada do barco na onda. Na 470, a proeira não é contrapeso -ela dita parte da tática.
Estudante de comunicação social, mora no RS (o namorado vive no Rio) para treinar com Fernanda Oliveira. Em Qingdao, Bel teve dificuldade para dormir. "Olhando para trás, sei que foi difícil". (EA)


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