DO ENVIADO A PORTO ALEGRE

Nunca haverá um atacante do Inter como Rafael Sobis, autor de três gols nas duas finais de Libertadores que o clube conquistou.
O herói do título de 2006 -anotou dois gols contra o São Paulo no primeiro jogo daquela decisão, no Morumbi - só jogou ontem porque o titular da posição, Alecsandro, estava machucado.
Sobis não foi visto em campo no primeiro tempo. Preso à marcação, claramente sem ritmo de jogo, foi anulado facilmente pelos adversários.
No segundo tempo, aproveitou uma das duas chances que teve e virou herói de novo. "Só eu sei o que sofri", disse o atacante, que comemorou o gol sozinho. "Passei por duas cirurgias, joguei fora de forma", desabafou.
O gol de Sobis serviu para empatar o jogo, acalmar o Beira-Rio e evitar o que seria um grande constrangimento da Conmebol: dar a taça mais cobiçada do continente para um clube que jogou a competição como convidado.
Além de Sobis, cinco remanescentes do título de 2006 estavam no Beira-Rio. O goleiro Renan, o volante Tinga e os zagueiros Índio, Bolívar e Fabiano Eller.
"Seria muito injusto se o Inter não ficasse com o título", afirmou Giuliano, artilheiro do time na Libertadores, com seis gols, mesmo sendo reserva na maior parte dos jogos. (MF)


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