DA ENVIADA A ITAPETININGA

Thais fala pouco. É tímida nos gestos, no jeito de se vestir e quase não sorri. Fica ainda mais envergonhada ao ser questionada sobre os paqueras que tem no time de futebol.
Ela só se solta mesmo quando está em campo, com a bola no pé, ou se o assunto da conversa envolve as quatro linhas.
"Iria até para fora do país para jogar futebol", disse a são-paulina ontem à Folha em sua casa, em Itapetininga, enquanto folheava a pasta em que coleciona fotos de atores famosos e jogadores de futebol. (ML)
 

Folha - Qual é o seu jogador preferido?
Thais Helena Prioli - O Kaká. E gosto do Luis Fabiano.

Folha - Mas você gosta mais do Kaká por causa dos dribles ou do sorriso bonito?
Thais - Do sorriso, é claro.

Folha - O que achou da ida dele para o Milan?
Thais - Foi ruim, né? O São Paulo está pior agora.

Folha - Você acompanha a seleção feminina? O que achou da convocação da Milene?
Thais - Demorou, né? Ela é uma boa jogadora. E acho que agora a seleção vai aparecer mais. Não vejo os jogos porque não passam na TV.

Folha - Você entende de tática de futebol?
Thais - Eu não estudo, mas assisto a muitos jogos. Sei a diferença entre 4-4-2 e 3-5-2...

Folha - Quando seu caso se tornou público, você começou a ser muito assediada. Você teve medo de alguma reação negativa?
Thais - Tive medo de que as meninas da escola tivessem preconceito ou tirassem sarro. Mas todos me apoiaram. Fiquei muito contente.


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