DA REPORTAGEM LOCAL

Felipe Massa não foi liberado para correr o GP Brasil. Mas o piloto ferrarista foi figurinha fácil em Interlagos ontem.
Vestido com o uniforme da equipe italiana, o piloto brasileiro passou o dia todo no autódromo paulistano, acompanhado de boa parte da família.
Primeiro, participou de eventos promocionais. Foi, por exemplo, a um camarote de um patrocinador para um rápido discurso no meio de um barulhento almoço -até quem não ouviu suas palavras o aplaudiu.
Depois, participou do tradicional desfile dos pilotos em um caminhão que percorreu o circuito antes da corrida. Era o único piloto presente que não participou, depois, do GP.
Durante a prova, Massa ficou no "pit wall" da Ferrari, como se participasse da estratégia ferrarista, que mais uma vez decepcionou -Kimi Raikkonen foi o sexto colocado, e Giancarlo Fisichella, o 11º.
No final, como estava previsto, Massa deu a bandeirada final -sem falhar na missão, como já aconteceu com Pelé no autódromo paulistano.
Entre uma atividade e outra, ele também falou. Disse que dessa vez não iria recomendar a aposentadoria ao amigo Rubens Barrichello, como fez no final do ano passado.
E também mostrou uma ponta de descontentamento por não estar com o macacão, dentro do seu carro, correndo.
"Lógico que a vontade de estar na pista é grande, mas acho que o mais importante é que eu estou bem. Acho que é o mais importante, depois do acidente", afirmou o brasileiro, que já acumula seis corridas fora após a batida em treino na Hungria.
A presença de Massa na corrida que encerra a temporada, em Abu Dhabi, no dia 1º de novembro, está descartada pela Ferrari. Assim, o brasileiro só voltará às corridas de F-1 no ano que vem, quando terá o bicampeão Fernando Alonso como seu novo companheiro. Ontem, pela Renault, o espanhol não completou a primeira volta em Interlagos.0 (PC)


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