São Paulo, terça-feira, 20 de junho de 2006

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memória

Camisa 10 declinou nos anos 90

DA REPORTAGEM LOCAL De exemplo refinado de categoria a lugar-comum. Esse foi o cenário que a camisa 10 da seleção brasileira amargou nas Copas de 1990,1994 e 1998.
Se de 1958, na Suécia, até 1986, no México, a 10 do Brasil provocava medo nos adversários quando foi envergada por jogadores como Pelé, Rivellino e Zico, a partir da Copa da Itália o encanto sucumbiu. Pior, a 10 foi parar até no banco de reservas.
Em sua pior participação em Mundiais desde 1966, quando voltou para casa nas oitavas-de-final, a 10 mal entrou em campo na Copa da Itália, em 1990, quando o meia Silas acabou não achando lugar para jogar na seleção de Sebastião Lazzaroni.
Quatro ano depois, nos EUA, o Brasil voltou a ser campeão do mundo, mas o jogador que vestia a 10 teve uma participação discreta. Raí até fez gol na estréia, cobrando um pênalti, mas não conseguiu se manter como titular. No final, o tetra veio com Mazinho, um volante, jogando em seu lugar.
Em 1998, a camisa ficou com Rivaldo. No entanto o 10 que o mundo reverenciou ao final do torneio falava francês. Na decisão contra o Brasil, Zidane marcou duas vezes nos 3 a 0. Em 2002, no entanto, Rivaldo deu o troco. Além de ser campeão, ele terminou o torneio com cinco tentos marcados.0 (TA)


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