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memória
Camisa 10 declinou nos anos 90
DA REPORTAGEM LOCAL
De exemplo refinado de
categoria a lugar-comum.
Esse foi o cenário que a camisa 10 da seleção brasileira amargou nas Copas
de 1990,1994 e 1998.
Se de 1958, na Suécia,
até 1986, no México, a 10
do Brasil provocava medo
nos adversários quando
foi envergada por jogadores como Pelé, Rivellino e
Zico, a partir da Copa da
Itália o encanto sucumbiu.
Pior, a 10 foi parar até no
banco de reservas.
Em sua pior participação em Mundiais desde
1966, quando voltou para
casa nas oitavas-de-final, a
10 mal entrou em campo
na Copa da Itália, em 1990,
quando o meia Silas acabou não achando lugar para jogar na seleção de Sebastião Lazzaroni.
Quatro ano depois, nos
EUA, o Brasil voltou a ser
campeão do mundo, mas o
jogador que vestia a 10 teve uma participação discreta. Raí até fez gol na estréia, cobrando um pênalti, mas não conseguiu se
manter como titular. No
final, o tetra veio com Mazinho, um volante, jogando em seu lugar.
Em 1998, a camisa ficou
com Rivaldo. No entanto o
10 que o mundo reverenciou ao final do torneio falava francês. Na decisão
contra o Brasil, Zidane
marcou duas vezes nos 3 a
0. Em 2002, no entanto,
Rivaldo deu o troco. Além
de ser campeão, ele terminou o torneio com cinco
tentos marcados.0
(TA)
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