São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007

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"Rei do século", Boca joga sem medo de nada

RODRIGO RÖTZSCH
DE BUENOS AIRES

O Boca Juniors entra em campo tentando se consolidar como maior vencedor da Libertadores no século 21 -é o único que já obteve duas conquistas neste milênio e garantirá o seu terceiro troféu se não perder por mais de dois gols hoje.
Com duas Libertadores, um Mundial, duas Copas Sul-Americanas e duas Recopas, o time se destaca no cenário continental neste século. Se for campeão hoje, terá seis Libertadores, uma a menos que o maior campeão, o Independiente.
"O Boca é um clube grande que sempre quer disputar tudo. E ainda mais quando se trata da Libertadores: nos matamos para estar na final", disse ontem o lateral Clemente Rodríguez.
Para ganhar o título, o Boca repetirá a formação que começou nos 3 a 0 em Buenos Aires. Antes da confirmação dos titulares pelo técnico Miguel Angel Russo, a imprensa argentina cogitava que o técnico usaria o volante Battaglia, mais defensivo, no lugar de Cardozo, mas essa alteração não ocorrerá.
Além da glória, o Boca conta com o prêmio para o campeão (de US$ 1 milhão) para ajudar a pagar eventual prorrogação do empréstimo de Riquelme, que acaba no fim do mês. O artilheiro do time no torneio, com seis gols, pode voltar à seleção argentina. Amanhã sai lista de Alfio Basile para a Copa América.
O Boca fez ontem de manhã seu último treino em Buenos Aires antes da partida, fechado para a imprensa. No fim da tarde, o clube partiu para Porto Alegre em um vôo fretado. O goleiro Caranta disse não temer possível clima hostil. "Ninguém morreu por ser mal recebido num campo de futebol."


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