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"Rei do século", Boca joga sem medo de nada
RODRIGO RÖTZSCH
DE BUENOS AIRES
O Boca Juniors entra em
campo tentando se consolidar
como maior vencedor da Libertadores no século 21 -é o único
que já obteve duas conquistas
neste milênio e garantirá o seu
terceiro troféu se não perder
por mais de dois gols hoje.
Com duas Libertadores, um
Mundial, duas Copas Sul-Americanas e duas Recopas, o time
se destaca no cenário continental neste século. Se for campeão
hoje, terá seis Libertadores,
uma a menos que o maior campeão, o Independiente.
"O Boca é um clube grande
que sempre quer disputar tudo.
E ainda mais quando se trata da
Libertadores: nos matamos para estar na final", disse ontem o
lateral Clemente Rodríguez.
Para ganhar o título, o Boca
repetirá a formação que começou nos 3 a 0 em Buenos Aires.
Antes da confirmação dos titulares pelo técnico Miguel Angel
Russo, a imprensa argentina
cogitava que o técnico usaria o
volante Battaglia, mais defensivo, no lugar de Cardozo, mas
essa alteração não ocorrerá.
Além da glória, o Boca conta
com o prêmio para o campeão
(de US$ 1 milhão) para ajudar a
pagar eventual prorrogação do
empréstimo de Riquelme, que
acaba no fim do mês. O artilheiro do time no torneio, com seis
gols, pode voltar à seleção argentina. Amanhã sai lista de Alfio Basile para a Copa América.
O Boca fez ontem de manhã
seu último treino em Buenos
Aires antes da partida, fechado
para a imprensa. No fim da tarde, o clube partiu para Porto
Alegre em um vôo fretado. O
goleiro Caranta disse não temer possível clima hostil. "Ninguém morreu por ser mal recebido num campo de futebol."
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