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Luxemburgo quer atletas com liberdade de drible
do enviado a Fortaleza
A aplicação tática dos jogadores
foi, segundo Luxemburgo, o principal motivo para o Brasil ter superado com facilidade a Rússia.
"Jogamos com seriedade. Houve
um desequilíbrio, por causa da
parte individual do jogador, e eu
não quero tolher a habilidade deles", declarou o treinador.
Para o técnico da seleção, o segredo é deixar a habilidade de cada
um fluir, contanto que ele tenha
como objetivo produzir para a
equipe. "O jogador tem que driblar
pelo time, pela produtividade, não
para a torcida", afirmou.
Anteontem, o Brasil bateu seu recorde de dribles nos três jogos sob
o comando de Luxemburgo.
Foram 50, 42% a mais do que a
média dos outros dois amistosos,
contra a Iugoslávia e o Equador.
Sobre a fragilidade da Rússia, o
treinador evitou comentários, preferindo opinar sobre a atuação
brasileira. "Se ela foi frágil, foi em
função de nossa habilidade."
Já os russos culparam pela derrota o calor, o gramado -muito fofo, segundo eles- e o fato de o
Spartak de Moscou não ter cedido
seis de seus jogadores para a seleção, devido à participação na Copa
dos Campeões da Europa.
(JCA)
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