São Paulo, sexta, 20 de novembro de 1998

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Luxemburgo quer atletas com liberdade de drible

do enviado a Fortaleza

A aplicação tática dos jogadores foi, segundo Luxemburgo, o principal motivo para o Brasil ter superado com facilidade a Rússia.
"Jogamos com seriedade. Houve um desequilíbrio, por causa da parte individual do jogador, e eu não quero tolher a habilidade deles", declarou o treinador.
Para o técnico da seleção, o segredo é deixar a habilidade de cada um fluir, contanto que ele tenha como objetivo produzir para a equipe. "O jogador tem que driblar pelo time, pela produtividade, não para a torcida", afirmou.
Anteontem, o Brasil bateu seu recorde de dribles nos três jogos sob o comando de Luxemburgo.
Foram 50, 42% a mais do que a média dos outros dois amistosos, contra a Iugoslávia e o Equador.
Sobre a fragilidade da Rússia, o treinador evitou comentários, preferindo opinar sobre a atuação brasileira. "Se ela foi frágil, foi em função de nossa habilidade."
Já os russos culparam pela derrota o calor, o gramado -muito fofo, segundo eles- e o fato de o Spartak de Moscou não ter cedido seis de seus jogadores para a seleção, devido à participação na Copa dos Campeões da Europa. (JCA)



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