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Ministério diz ter confiança em agraciados
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre os artigos que compõem a lei de incentivo ao esporte estão o que veda o uso
dos recursos para remuneração de atletas profissionais,
em qualquer modalidade esportiva, e o que determina
que os projetos devem priorizar as comunidades em
"vulnerabilidade social".
Não há qualquer restrição
para tipos de construções
que podem ou não ser feitas,
embora a lei tenha uma portaria que determina regras
para execução de obras.
Enxergando a possibilidade renovar equipamentos e
ampliar estruturas, clubes de
futebol propuseram projetos
milionários ao Ministério do
Esporte sempre alegando
que tudo será destinado apenas às categorias de base.
De acordo com Ataíde Gil
Guerreiro, um dos membros
da comissão da lei de incentivo, o ministério conta com
parceria da Caixa Econômica
Federal para fiscalizar se os
valores das obras não estão
superfaturados, mas, segundo ele, não existe desconfiança da pasta de que os clubes possam burlar a lei e colocar as dependências também (ou somente) à disposição de profissionais.
"Todos conhecem as determinações da lei, e, se houver problemas desse tipo, o
prejudicado será o próprio
clube, que nunca mais conseguirá ter projetos aprovados", disse Guerreiro.
Além do São Paulo e do
Flamengo, que têm centros
de treinamento exclusivos
para as categorias de base
(em Cotia, em São Paulo, e
em Vargem Grande, no Rio,
respectivamente), clubes como Atlético-MG, Santos e
Ponte Preta também pleitearam projetos para o futebol
amador que não encontram
barreiras na aprovação.
"Temos um teto de R$ 400
milhões estabelecido pelo
presidente Lula e ainda estamos muito longe desse valor.
Por isso os projetos do futebol têm conseguido aprovação com facilidade, desde
que estejam dentro das exigências", disse Alcino Reis,
presidente da comissão da lei
de incentivo.
(GB)
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