São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 2008

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Ministério diz ter confiança em agraciados

DA REPORTAGEM LOCAL

Entre os artigos que compõem a lei de incentivo ao esporte estão o que veda o uso dos recursos para remuneração de atletas profissionais, em qualquer modalidade esportiva, e o que determina que os projetos devem priorizar as comunidades em "vulnerabilidade social".
Não há qualquer restrição para tipos de construções que podem ou não ser feitas, embora a lei tenha uma portaria que determina regras para execução de obras.
Enxergando a possibilidade renovar equipamentos e ampliar estruturas, clubes de futebol propuseram projetos milionários ao Ministério do Esporte sempre alegando que tudo será destinado apenas às categorias de base.
De acordo com Ataíde Gil Guerreiro, um dos membros da comissão da lei de incentivo, o ministério conta com parceria da Caixa Econômica Federal para fiscalizar se os valores das obras não estão superfaturados, mas, segundo ele, não existe desconfiança da pasta de que os clubes possam burlar a lei e colocar as dependências também (ou somente) à disposição de profissionais.
"Todos conhecem as determinações da lei, e, se houver problemas desse tipo, o prejudicado será o próprio clube, que nunca mais conseguirá ter projetos aprovados", disse Guerreiro.
Além do São Paulo e do Flamengo, que têm centros de treinamento exclusivos para as categorias de base (em Cotia, em São Paulo, e em Vargem Grande, no Rio, respectivamente), clubes como Atlético-MG, Santos e Ponte Preta também pleitearam projetos para o futebol amador que não encontram barreiras na aprovação.
"Temos um teto de R$ 400 milhões estabelecido pelo presidente Lula e ainda estamos muito longe desse valor. Por isso os projetos do futebol têm conseguido aprovação com facilidade, desde que estejam dentro das exigências", disse Alcino Reis, presidente da comissão da lei de incentivo. (GB)


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