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Texto dá prazo
de seis meses
para adaptação
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da reclamação dos
clubes, que exigem prazo para
poderem se adaptar à nova lei,
ela já prevê um período de seis
meses para eles se prepararem
para algumas das exigências.
Entre elas está a obrigação de
que todos os ingressos passem
a ser numerados e o monitoramento eletrônico dos estádios
que tenham capacidade superior a 20 mil torcedores.
Os clubes não precisariam,
portanto, numerar todos os bilhetes para os jogos da próxima
rodada do Campeonato Brasileiro. Teriam que fazê-lo apenas a partir de novembro.
Mesmo assim, dirigentes como Eurico Miranda, presidente
do Vasco, insistem que é necessário mais tempo. "O ideal é
que os pontos que sejam factíveis de cumprir entrem em vigor a partir de janeiro de 2004, e não com o Brasileiro em andamento", afirmou.
Mas a maior polêmica se dá em relação ao artigo que diz
que as entidades responsáveis
pela organização, bem como
seus dirigentes, respondem, independentemente da existência de culpa, pelos prejuízos
causados ao torcedor decorrentes de falhas de segurança
nos estádios.
Os dirigentes dizem que, se
não tiverem culpa por eventuais acidentes, não podem ser
responsabilizados.
"Qualquer torcedor pode se
sentir prejudicado e recorrer ao
Ministério Público contra a
gente", reclamou Eurico.
Fábio Koff, presidente do
C13, chegou a dizer que, se
houvesse um terremoto que
destruísse o estádio, a culpa seria dos dirigentes. Mas o governo afirma que eles só seriam
responsabilizados se houvesse
falhas de segurança do estádio,
e não acidentes da natureza.
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