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São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 2003

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Texto dá prazo de seis meses para adaptação

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar da reclamação dos clubes, que exigem prazo para poderem se adaptar à nova lei, ela já prevê um período de seis meses para eles se prepararem para algumas das exigências.
Entre elas está a obrigação de que todos os ingressos passem a ser numerados e o monitoramento eletrônico dos estádios que tenham capacidade superior a 20 mil torcedores.
Os clubes não precisariam, portanto, numerar todos os bilhetes para os jogos da próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Teriam que fazê-lo apenas a partir de novembro.
Mesmo assim, dirigentes como Eurico Miranda, presidente do Vasco, insistem que é necessário mais tempo. "O ideal é que os pontos que sejam factíveis de cumprir entrem em vigor a partir de janeiro de 2004, e não com o Brasileiro em andamento", afirmou.
Mas a maior polêmica se dá em relação ao artigo que diz que as entidades responsáveis pela organização, bem como seus dirigentes, respondem, independentemente da existência de culpa, pelos prejuízos causados ao torcedor decorrentes de falhas de segurança nos estádios.
Os dirigentes dizem que, se não tiverem culpa por eventuais acidentes, não podem ser responsabilizados.
"Qualquer torcedor pode se sentir prejudicado e recorrer ao Ministério Público contra a gente", reclamou Eurico.
Fábio Koff, presidente do C13, chegou a dizer que, se houvesse um terremoto que destruísse o estádio, a culpa seria dos dirigentes. Mas o governo afirma que eles só seriam responsabilizados se houvesse falhas de segurança do estádio, e não acidentes da natureza.


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