DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-senador Luiz Estevão tenta levantar a Copa Mercosul e sua carreira política. Buscando ficar em evidência até recuperar os seus direitos políticos, suspensos por oito anos, Estevão, torcedor do Fluminense, virou parceiro do Flamengo, negociou com o Vasco e levou jogos dos times para Brasília.
Hoje, o Flamengo estréia contra o Nacional, do Uruguai, na capital federal. O Vasco já agendou para a cidade jogos contra Boca Juniors, Universidad Católica e Cerro Porteño.
Estevão está tão envolvido com os jogos da Mercosul que suas lojas são postos de venda de ingressos. O ex-senador tem procurado estimular os torcedores para acompanhar o jogo de hoje apesar, por exemplo, da ausência de Edílson, gripado.
A procura por ingressos em Brasília é grande, o que deve aumentar a média de público da Mercosul. A organização também entende que haverá aumento na audiência do torneio com os jogos fora do Rio.
""Levando a Mercosul para outras cidades expandimos a competição para outras praças. A audiência também aumenta", disse J. Hawilla, da Traffic.
O Corinthians estuda mandar jogos no interior de São Paulo. Na Argentina, a cidade de Córdoba receberá jogos da Mercosul pela primeira vez, pois o Talleres está no torneio.
Além de Edílson, o Flamengo não terá hoje sua zaga titular (Juan está na seleção, e Gamarra foi negociado) nem o seu lateral-direito Alessandro. A novidade será a estréia do zagueiro Gilmar, que vinha defendendo o Palmeiras. (RBU)