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São Paulo, domingo, 21 de setembro de 2003

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"Mão-de-ferro" deixa país em jejum olímpico

DA REPORTAGEM LOCAL

Devido à má campanha no Pré-Olímpico, no mês passado em Porto Rico, a seleção brasileira masculina ficará fora dos Jogos Olímpicos pela segunda vez seguida, um fiasco inédito.
Com apenas três vitórias em oito rodadas, o Brasil terminou a competição em sétimo lugar -havia três vagas em disputa.
"Lógico que ficamos tristes com a eliminação, mas a equipe mostrou uma cara nova", contemporiza Gerasime Bozikis, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, eleito em maio de 1997 e em seu segundo mandato.
O passado da seleção masculina foi bem mais glorioso. Por três vezes, ela subiu ao pódio olímpico: bronzes em Londres-48, Roma-60 e Tóquio-64.
Longe de seguir o modelo internacional de entregar os campeonatos a uma entidade autônoma, regida diretamente pelos clubes, a CBB é a responsável tanto pela seleção quanto pelo Nacional, a principal competição do Brasil. E ela própria negocia os contratos de patrocínio e de direitos de TV.
Enfraquecidos e com poucos parceiros econômicos, times que sonham com um projeto de liga independente mal conseguem pagar suas contas.
Dois ex-campeões nacionais (Bauru e Corinthians-RS) se licenciaram de seus campeonatos estaduais neste ano. (ALF)


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