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"Mão-de-ferro" deixa país em jejum olímpico
DA REPORTAGEM LOCAL
Devido à má campanha no
Pré-Olímpico, no mês passado
em Porto Rico, a seleção brasileira masculina ficará fora dos
Jogos Olímpicos pela segunda
vez seguida, um fiasco inédito.
Com apenas três vitórias em
oito rodadas, o Brasil terminou
a competição em sétimo lugar
-havia três vagas em disputa.
"Lógico que ficamos tristes
com a eliminação, mas a equipe mostrou uma cara nova",
contemporiza Gerasime Bozikis, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, eleito em maio de 1997 e em seu segundo mandato.
O passado da seleção masculina foi bem mais glorioso. Por
três vezes, ela subiu ao pódio
olímpico: bronzes em Londres-48, Roma-60 e Tóquio-64.
Longe de seguir o modelo internacional de entregar os
campeonatos a uma entidade
autônoma, regida diretamente
pelos clubes, a CBB é a responsável tanto pela seleção quanto
pelo Nacional, a principal competição do Brasil. E ela própria
negocia os contratos de patrocínio e de direitos de TV.
Enfraquecidos e com poucos
parceiros econômicos, times
que sonham com um projeto
de liga independente mal conseguem pagar suas contas.
Dois ex-campeões nacionais
(Bauru e Corinthians-RS) se licenciaram de seus campeonatos estaduais neste ano.
(ALF)
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