|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Acusado só tinha celular e carteira, afirma advogado
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado do corintiano
Rodrigo de Azevedo Lopes
Fonseca, Ricardo Cabral, negou ontem que seu cliente
carregasse uma arma. O eletricista se apresentou no início da noite à Polícia Civil.
"Ele carregava apenas um
celular e a carteira na mão,
não era um revólver", afirmou Cabral, que ainda declarou que seu cliente, estudante de logística, perdeu
uma entrevista de emprego
para prestar depoimento.
"Ele mora com os pais, é
uma pessoal meiga e dócil.
Não é nem membro da diretoria da Gaviões da Fiel, mas
sócio", disse Cabral, que teve
acesso aos autos e alegou
que nada indica que Fonseca
atirou em Diego Borges,
apesar das três testemunhas.
"Como é que colocam três
testemunhas palmeirenses?
Isso não tem valor. Não vi as
imagens [do circuito interno
de TV da CPTM], mas o
meu cliente disse que só colocou a mão na cintura para
segurar a carteira."
A diretoria da Gaviões da
Fiel negou que Rodrigo tenha algum cargo dentro da
facção. "Ouvi esse boato de
que ele seria um diretor de
uma subsede da Gaviões na
zona leste, mas é mentira.
Não há subsedes dentro da
capital, apenas fora, como
em Santo André, São Bernardo", disse ele.
Pulguinha declarou ainda
que a procura nos arquivos
das fichas dos membros está
sendo feita manualmente.
Segundo ele, o sistema on-line de cadastros apresentou
falha.
(KT)
Texto Anterior: Futebol: Polícia diz ter identificado assassino de palmeirense Próximo Texto: Inter recorre à Fifa, e Santos mira Heber Índice
|