São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 2005

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OUTRO LADO

Acusado só tinha celular e carteira, afirma advogado

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado do corintiano Rodrigo de Azevedo Lopes Fonseca, Ricardo Cabral, negou ontem que seu cliente carregasse uma arma. O eletricista se apresentou no início da noite à Polícia Civil.
"Ele carregava apenas um celular e a carteira na mão, não era um revólver", afirmou Cabral, que ainda declarou que seu cliente, estudante de logística, perdeu uma entrevista de emprego para prestar depoimento.
"Ele mora com os pais, é uma pessoal meiga e dócil. Não é nem membro da diretoria da Gaviões da Fiel, mas sócio", disse Cabral, que teve acesso aos autos e alegou que nada indica que Fonseca atirou em Diego Borges, apesar das três testemunhas.
"Como é que colocam três testemunhas palmeirenses? Isso não tem valor. Não vi as imagens [do circuito interno de TV da CPTM], mas o meu cliente disse que só colocou a mão na cintura para segurar a carteira."
A diretoria da Gaviões da Fiel negou que Rodrigo tenha algum cargo dentro da facção. "Ouvi esse boato de que ele seria um diretor de uma subsede da Gaviões na zona leste, mas é mentira. Não há subsedes dentro da capital, apenas fora, como em Santo André, São Bernardo", disse ele.
Pulguinha declarou ainda que a procura nos arquivos das fichas dos membros está sendo feita manualmente. Segundo ele, o sistema on-line de cadastros apresentou falha. (KT)


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