DA REPORTAGEM LOCAL

Michael Schumacher iniciou o primeiro ano de sua aposentadoria como "conselheiro" da Ferrari, cotado para se tornar homem forte da escuderia.
Hoje, verá a largada do GP Brasil, sua última corrida como piloto de F-1, do sofá de casa, ao lado da mulher, Corina.
No início da temporada, o alemão chegou a acompanhar algumas corridas in loco. Ele participava das reuniões da equipe e dava seus pitacos.
O ex-piloto, no entanto, parecia não estar à vontade com a nova situação. Várias vezes declarou que ainda não sabia o que iria fazer no futuro.
A decisão de se afastar do circo da F-1 foi anunciada em agosto. O ex-piloto colocou como prioridade passar mais tempo com a família, apesar de ainda manter alguns compromissos com a Ferrari.
A principal angústia do alemão era não ter encontrado ainda um rumo a seguir.
"Ainda não achei alguma atividade que me estimule de verdade. Na escuderia, sempre aparecem novas oportunidades, mas eu não sei exatamente dizer o que é o certo para mim", afirmou ele, há dois meses.
Enquanto não define seus novos objetivos, Schumacher, 38, será apenas torcedor para seus ex-companheiros de corrida. "Faz um ano que pilotei pela última vez. E, quando olho para aquela prova em Interlagos, vejo que tenho grandes lembranças. Mas estou feliz com minha vida em família."(ML)

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