São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 2005

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Verba do Estado move esportes olímpicos no país

DA REPORTAGEM LOCAL

A verba oriunda do Estado tem sido a força motriz do esporte olímpico do Brasil.
A principal fonte dela é a Lei Piva, que desde 2002 repassa 2% da arrecadação das loterias para os comitês olímpico e paraolímpico.
Em 2003, o COB recebeu R$ 57,6 milhões, distribuídos também às confederações esportivas.
Outro pilar tem sido o apoio das estatais. Segundo levantamento do Tribunal de Contas da União, entre 2000 e 2003 R$ 270 milhões saíram de organizações como Banco do Brasil, Petrobras, Correios e Caixa Econômica Federal. Desse montante, 97,6% foram destinados às modalidades de alto rendimento.
As estatais atrelam seus nomes diretamente às modalidades. O Banco do Brasil, por exemplo, injetou cerca de R$ 20 milhões no vôlei e vôlei de praia em 2004.
Nos Jogos de Atenas, cinco estatais patrocinavam seis confederações (150 atletas).
O esporte de base também deve ter mais apoio do governo Lula. Para este ano foram colocados R$ 50 milhões no orçamento do ministério para o esporte de base. A idéia é perenizar a verba por meio de lei.
Além disso, os esportistas anseiam por uma lei de incentivo fiscal. (ML)


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