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Derrota foi por "nocaute", lamenta Muricy
DA REPORTAGEM LOCAL
Muricy Ramalho chegou à
sala de imprensa do Maracanã
para a difícil tarefa de explicar a
derrota -pela terceira vez com
o São Paulo, foi eliminado por
um time brasileiro na Libertadores. Em 2006, perdeu a final
para o Inter, em 2007 saiu nas
oitavas ante o Grêmio.
"Foi um nocaute", resumiu o
treinador do São Paulo, abatido. A ponto de quase ter traído
uma de suas principais convicções, a de não julgar erros individuais em seu elenco.
"O que complicou foi a expulsão [de Joílson], faltando cinco
minutos para acabar", afirmou
Muricy, para depois contornar,
sem demonstrar muita convicção. "Acho que o árbitro [o paraguaio Carlos Amarilla] foi rigoroso demais."
Aos poucos, foi perdendo a
paciência. Deu respostas curtas, disse que o São Paulo mostra futebol tanto dentro do Morumbi quanto fora e discordou
da declaração atribuída ao atacante Adriano, que disse que
faltou experiência ao time paulista. "Nosso time tem muita
experiência. Mas são coisas que
acontecem no futebol."
O técnico disse também que
não havia algo a conversar com
os jogadores no vestiário após a
derrota. "Não há o que dizer,
está todo mundo abatido. E tomamos dois gols que não estamos acostumados a tomar."
Em relação à disputa do Brasileiro, Muricy declarou que o
time tem gás. E, quando indagado sobre as possíveis críticas
ao seu trabalho, respondeu
atravessado ao repórter. "Por
que, você vai ser o primeiro?"
No lado carioca, a alegria
transbordava. "Era o meu dia.
Eu sou um iluminado." Foi assim que o atacante Washington, herói da noite, resumiu o
jogo em que marcou dois gols
-o segundo aos 47min da etapa
final- e classificou o Fluminense para a fase semifinal da
Libertadores da América.
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