São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2008

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Derrota foi por "nocaute", lamenta Muricy

DA REPORTAGEM LOCAL

Muricy Ramalho chegou à sala de imprensa do Maracanã para a difícil tarefa de explicar a derrota -pela terceira vez com o São Paulo, foi eliminado por um time brasileiro na Libertadores. Em 2006, perdeu a final para o Inter, em 2007 saiu nas oitavas ante o Grêmio.
"Foi um nocaute", resumiu o treinador do São Paulo, abatido. A ponto de quase ter traído uma de suas principais convicções, a de não julgar erros individuais em seu elenco.
"O que complicou foi a expulsão [de Joílson], faltando cinco minutos para acabar", afirmou Muricy, para depois contornar, sem demonstrar muita convicção. "Acho que o árbitro [o paraguaio Carlos Amarilla] foi rigoroso demais."
Aos poucos, foi perdendo a paciência. Deu respostas curtas, disse que o São Paulo mostra futebol tanto dentro do Morumbi quanto fora e discordou da declaração atribuída ao atacante Adriano, que disse que faltou experiência ao time paulista. "Nosso time tem muita experiência. Mas são coisas que acontecem no futebol."
O técnico disse também que não havia algo a conversar com os jogadores no vestiário após a derrota. "Não há o que dizer, está todo mundo abatido. E tomamos dois gols que não estamos acostumados a tomar."
Em relação à disputa do Brasileiro, Muricy declarou que o time tem gás. E, quando indagado sobre as possíveis críticas ao seu trabalho, respondeu atravessado ao repórter. "Por que, você vai ser o primeiro?"
No lado carioca, a alegria transbordava. "Era o meu dia. Eu sou um iluminado." Foi assim que o atacante Washington, herói da noite, resumiu o jogo em que marcou dois gols -o segundo aos 47min da etapa final- e classificou o Fluminense para a fase semifinal da Libertadores da América.


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