São Paulo, segunda-feira, 22 de junho de 2009

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VÔLEI

Volta de Giba ao Brasil conta com crise e TV por assinatura

DA REPORTAGEM LOCAL

Foram oito anos longe do verão brasileiro. Agora, graças a um investimento milionário de uma empresa de TV por assinatura (Sky) e ao reduzido impacto da crise global no país, o melhor atacante de vôlei do mundo está de volta às quadras nacionais.
Giba deve ser apresentado hoje como principal nome do Pinheiros. Ele assinou pré-contrato por três anos e só aguardava liberação do Iskra Odintsovo, da Rússia, seu último destino em oito anos de Europa. O ponta terá companhia dos campeões olímpicos Gustavo e Rodrigão, que também aproveitaram a onda de repatriamentos.
Durante muitos anos, Giba foi o jogador de vôlei mais bem pago do mundo. Para deixar a Itália e se mudar para a Rússia, segundo a imprensa italiana, fechou contrato de quase R$ 1,5 milhão por temporada -cerca de R$ 200 mil por mês. Nem seu empresário nem o atacante confirmam os valores.
Além do investimento do Pinheiros -cerca de R$ 15 milhões-, a crise mundial ajudou na concretização do negócio. E outras equipes também se aproveitam da onda para trazer estrelas da seleção de volta ao país.
Com os mais importantes centros do vôlei, Itália e Rússia, diminuindo as propostas, o valor oferecido pelos times brasileiros se aproximou do top internacional.
"A realidade mudou, os países europeus estão em dificuldade, e o Brasil não. Os times nacionais estão fazendo boas propostas", afirma Jorge Assef, empresário de Giba e da maioria dos campeões olímpicos.
O aumento do nível técnico da Superliga também empurrou o repatriamento.
O Brasil Vôlei contratou Dante e renovou com Escadinha. O Minas manteve André Nascimento e André Heller e repatriou Roberto Minuzzi. O Sesi contratou Murilo -sua namorada, Jaqueline, também jogará no Brasil, pelo Osasco.


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