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VÔLEI
Volta de Giba ao Brasil conta com crise e TV por assinatura
DA REPORTAGEM LOCAL
Foram oito anos longe do
verão brasileiro. Agora, graças a um investimento milionário de uma empresa de TV
por assinatura (Sky) e ao reduzido impacto da crise global no país, o melhor atacante de vôlei do mundo está de
volta às quadras nacionais.
Giba deve ser apresentado
hoje como principal nome do
Pinheiros. Ele assinou pré-contrato por três anos e só
aguardava liberação do Iskra
Odintsovo, da Rússia, seu último destino em oito anos de
Europa. O ponta terá companhia dos campeões olímpicos Gustavo e Rodrigão, que
também aproveitaram a onda de repatriamentos.
Durante muitos anos, Giba
foi o jogador de vôlei mais
bem pago do mundo. Para
deixar a Itália e se mudar para a Rússia, segundo a imprensa italiana, fechou contrato de quase R$ 1,5 milhão
por temporada -cerca de R$
200 mil por mês. Nem seu
empresário nem o atacante
confirmam os valores.
Além do investimento do
Pinheiros -cerca de R$ 15
milhões-, a crise mundial
ajudou na concretização do
negócio. E outras equipes
também se aproveitam da
onda para trazer estrelas da
seleção de volta ao país.
Com os mais importantes
centros do vôlei, Itália e Rússia, diminuindo as propostas,
o valor oferecido pelos times
brasileiros se aproximou do
top internacional.
"A realidade mudou, os
países europeus estão em dificuldade, e o Brasil não. Os
times nacionais estão fazendo boas propostas", afirma
Jorge Assef, empresário de
Giba e da maioria dos campeões olímpicos.
O aumento do nível técnico da Superliga também empurrou o repatriamento.
O Brasil Vôlei contratou
Dante e renovou com Escadinha. O Minas manteve André Nascimento e André Heller e repatriou Roberto Minuzzi. O Sesi contratou Murilo -sua namorada, Jaqueline, também jogará no Brasil, pelo Osasco.
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