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Técnico entende pitacos alheios na sua equipe
DO ENVIADO A XANGAI
Com a corda no pescoço,
Dunga resolveu falar, em conversa com a imprensa que não
estava prevista, ontem, em
Xangai, onde o Brasil enfrenta
nesta manhã a Bélgica na disputa pela medalha de bronze.
Até tentou fugir da sua característica de partir para o confronto, mas não resistiu e soltou farpas em várias direções.
Questionado sobre críticas
que teriam sido feitas pelo presidente Lula em relação ao seu
trabalho, o treinador primeiro
evitou entrar em polêmica.
Mas depois disse que "o futebol
é tão importante que faz com
que as pessoas até deixem seu
trabalho para falar sobre ele".
Mais uma vez Dunga declarou que não teme perder o emprego. "Não preciso puxar o saco de ninguém. Eu não sou falso. Sou honesto, tenho coração,
não faço um personagem, como
muitos fazem", afirmou o treinador, que em Pequim nunca
teve ao seu lado Ricardo Teixeira, o presidente da CBF.
O capitão da seleção do tetra
disse que no mundo do futebol
é normal que nem todas as pessoas, incluindo os colegas da
sua profissão, apóiem o técnico.
Quanto à convocação do time
principal para os jogos contra
Chile e Bolívia (em 7 e 10 de setembro), pelas eliminatórias da
Copa da África do Sul, Dunga
não deu pistas se vai priorizar
os jogadores que levou à Olimpíada em detrimento dos veteranos -a convocação será feita
após o jogo de hoje a Bélgica.
"Eles [os olímpicos] fizeram
um grande trabalho e estão nos
planos, mas vamos esperar até
amanhã [hoje]", disse Dunga,
que mais uma vez não deve ter
Kaká, que se recupera de seus
problemas no joelho.
(PC)
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