São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 2008

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Técnico entende pitacos alheios na sua equipe

DO ENVIADO A XANGAI

Com a corda no pescoço, Dunga resolveu falar, em conversa com a imprensa que não estava prevista, ontem, em Xangai, onde o Brasil enfrenta nesta manhã a Bélgica na disputa pela medalha de bronze.
Até tentou fugir da sua característica de partir para o confronto, mas não resistiu e soltou farpas em várias direções.
Questionado sobre críticas que teriam sido feitas pelo presidente Lula em relação ao seu trabalho, o treinador primeiro evitou entrar em polêmica. Mas depois disse que "o futebol é tão importante que faz com que as pessoas até deixem seu trabalho para falar sobre ele".
Mais uma vez Dunga declarou que não teme perder o emprego. "Não preciso puxar o saco de ninguém. Eu não sou falso. Sou honesto, tenho coração, não faço um personagem, como muitos fazem", afirmou o treinador, que em Pequim nunca teve ao seu lado Ricardo Teixeira, o presidente da CBF.
O capitão da seleção do tetra disse que no mundo do futebol é normal que nem todas as pessoas, incluindo os colegas da sua profissão, apóiem o técnico.
Quanto à convocação do time principal para os jogos contra Chile e Bolívia (em 7 e 10 de setembro), pelas eliminatórias da Copa da África do Sul, Dunga não deu pistas se vai priorizar os jogadores que levou à Olimpíada em detrimento dos veteranos -a convocação será feita após o jogo de hoje a Bélgica.
"Eles [os olímpicos] fizeram um grande trabalho e estão nos planos, mas vamos esperar até amanhã [hoje]", disse Dunga, que mais uma vez não deve ter Kaká, que se recupera de seus problemas no joelho. (PC)


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