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Salário médio de esportistas obtém reajuste, porém ainda é modesto
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da queda do número
de atletas atendidos, aumentou
discretamente o percentual investido pelas confederações na
manutenção de esportistas. Todos os projetos das filiadas têm
aprovação do COB.
Somados os dois fatores,
cresceu o valor do auxílio médio dado pelas entidades aos
atletas com verbas da Lei Piva.
Mas esse montante ainda tem
patamar modesto.
Em 2007, o "salário" médio
dos esportistas foi de R$ 849
por mês. Isso representa pouco
menos de três salários mínimos, tomando como referência
o valor do ano passado.
Dois anos atrás, o auxílio médio era de apenas R$ 447, ou 1,5
salário mínimo da época. Há
variação dos recursos oferecidos por cada confederação.
Salários oferecidos com verba de patrocinadores, sujeitos a
outros critérios, possuem valores bem superiores a esses.
O Bolsa-Atleta supera o
montante médio pago com recursos da Lei Piva. Esportistas
de nível olímpico têm direito a
auxílio de R$ 2.500. Aqueles
que competem internacionalmente atingem R$ 1.500. A bolsa nacional é de R$ 750.
Do repasse da Lei Piva, as
confederações investiram R$
3,3 milhões em 2007 em manutenção de atletas, 8,7% do total
repassado pelo COB.
É um crescimento de cerca
de R$ 700 mil em relação a
2006, quando investiram 7,1%
do seu dinheiro. Mas são patamares inferiores a todos os outros quesitos de investimento
na Lei Piva, com exceção da formação de recursos humanos.
E ficam a léguas de distância
do gasto pelo COB em sua manutenção. A entidade consumiu um quarto da Lei Piva -ou
R$ 68 milhões em quatro
anos- com burocracia.
(RM)
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