São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2006

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Muda o brasileiro, mas a família continua igual

MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Sai Barrichello, entra Massa, e ao menos um componente não mudou dentro da Ferrari. Na parte de trás dos boxes, um séquito de parentes e amigos acompanham, passo a passo e bem de perto, a trajetória dos brasileiros na escuderia.
Ao obter a pole em Interlagos, o piloto foi celebrado com um beijo pelo pai, Luiz Antônio, que estava no passeio que fica atrás do box da Ferrari, e pela namorada, Raffaela Bassi, 29. "Show de bola. Né, pai?", foram suas palavras.
Luiz Antônio, emocionado, relembrou o início de carreira do filho. "Lembro dos tempos do kart, quando passamos muito tempo ali, no kartódromo de Interlagos", falou, lamentando não poder responder aos chamados no celular. "Está cheio, tem muita ligação, não pára."
Já Raffaela se sentiu presenteada. "Hoje [ontem] faz quatro anos que nós demos nosso primeiro beijo, num restaurante japonês", disse ela. A comemoração da pole será discreta. "Vamos jantar juntos, sim, mas em casa", disse Raffaela, que desenha roupas na rede de vestuário feminino de seus pais.
Ela acha que dá sorte a Massa. "Eu estava em Nurburgring no dia do primeiro pódio. Na primeira vitória, na Turquia, eu não estava, mas foi no dia do meu aniversário", relembra.
Na garagem da Ferrari, já era constante a presença do irmão de Felipe, Eduardo, cuja semelhança com o piloto já o fez até dar autógrafos no paddock.
O pai de Rubens Barrichello, Rubão, também engrossou o coro por Massa. "Estamos contentes, ele [Rubens] arrumou o carro de manhã e fez ótima classificação, mas o que mais importa é o Brasil na frente."


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