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Muda o brasileiro, mas a família continua igual
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Sai Barrichello, entra Massa,
e ao menos um componente
não mudou dentro da Ferrari.
Na parte de trás dos boxes, um
séquito de parentes e amigos
acompanham, passo a passo e
bem de perto, a trajetória dos
brasileiros na escuderia.
Ao obter a pole em Interlagos, o piloto foi celebrado com
um beijo pelo pai, Luiz Antônio, que estava no passeio que
fica atrás do box da Ferrari, e
pela namorada, Raffaela Bassi,
29. "Show de bola. Né, pai?", foram suas palavras.
Luiz Antônio, emocionado,
relembrou o início de carreira
do filho. "Lembro dos tempos
do kart, quando passamos muito tempo ali, no kartódromo de
Interlagos", falou, lamentando
não poder responder aos chamados no celular. "Está cheio,
tem muita ligação, não pára."
Já Raffaela se sentiu presenteada. "Hoje [ontem] faz quatro
anos que nós demos nosso primeiro beijo, num restaurante
japonês", disse ela. A comemoração da pole será discreta. "Vamos jantar juntos, sim, mas em
casa", disse Raffaela, que desenha roupas na rede de vestuário feminino de seus pais.
Ela acha que dá sorte a Massa. "Eu estava em Nurburgring
no dia do primeiro pódio. Na
primeira vitória, na Turquia, eu
não estava, mas foi no dia do
meu aniversário", relembra.
Na garagem da Ferrari, já era
constante a presença do irmão
de Felipe, Eduardo, cuja semelhança com o piloto já o fez até
dar autógrafos no paddock.
O pai de Rubens Barrichello,
Rubão, também engrossou o
coro por Massa. "Estamos contentes, ele [Rubens] arrumou o
carro de manhã e fez ótima
classificação, mas o que mais
importa é o Brasil na frente."
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