|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Azarão
Massa e rival dão título a Raikkonen
Leonardo Wen/Folha Imagem
|
Kimi Raikkonen festeja no pódio de Interlagos |
FÁBIO SEIXAS
EDITOR-ADJUNTO DE ESPORTE
TATIANA CUNHA
DA REPORTAGEM LOCAL
Kimi Raikkonen talvez não
imaginasse na manhã de ontem
que pudesse sair campeão de
Interlagos. Terceiro colocado
no Mundial, sete pontos a menos que o líder, o ferrarista dependia de uma combinação
quase mágica de resultados.
Mágica foi feita. Azarão e
com fama de azarado, contou
com a sorte. Muita sorte. Um
erro de Lewis Hamilton na primeira volta, seguido por um
problema de seu McLaren, dizimou as chances do novato.
Depois, teve a ajuda de Felipe
Massa. Com Fernando Alonso
em terceiro, precisava da liderança para ficar com o título. O
brasileiro, que largou na pole e
liderou a maior parte da prova,
cumpriu o papel e cedeu passagem ao colega nos boxes.
Raikkonen assumiu a ponta,
de onde não saiu mais até cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, pela 15ª vez na carreira. Terminou o ano com sete
triunfos -foi quem mais venceu- e tornou-se o 29º campeão mundial da história da
F-1, o terceiro da Finlândia.
Mais. Além dele, só Juan Manuel Fangio, em 1956, havia levado o título na primeira temporada pela Ferrari. "Nunca
me achei azarado, mas não
creio em sorte. Precisava que
várias coisas dessem certo, e isso ocorreu. Não sei se é sorte ou
o destino", disse o campeão.
Uma alegria que balançou
entre o fim da tarde e as 21h47.
A FIA resolveu investigar Wil-liams e BMW por irregularidades na gasolina. Se os dois times
fossem punidos, Hamilton ganharia três posições. E o título.
As punições não vieram. A
McLaren apelou, por mera formalidade. Raikkonen deve seguir campeão mundial.
Sorte ou destino? Ambos.
Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Corrida espelha o que foi temporada Índice
|