São Paulo, segunda-feira, 22 de outubro de 2007

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Azarão

Massa e rival dão título a Raikkonen

Leonardo Wen/Folha Imagem
Kimi Raikkonen festeja no pódio de Interlagos


FÁBIO SEIXAS
EDITOR-ADJUNTO DE ESPORTE
TATIANA CUNHA
DA REPORTAGEM LOCAL

Kimi Raikkonen talvez não imaginasse na manhã de ontem que pudesse sair campeão de Interlagos. Terceiro colocado no Mundial, sete pontos a menos que o líder, o ferrarista dependia de uma combinação quase mágica de resultados.
Mágica foi feita. Azarão e com fama de azarado, contou com a sorte. Muita sorte. Um erro de Lewis Hamilton na primeira volta, seguido por um problema de seu McLaren, dizimou as chances do novato.
Depois, teve a ajuda de Felipe Massa. Com Fernando Alonso em terceiro, precisava da liderança para ficar com o título. O brasileiro, que largou na pole e liderou a maior parte da prova, cumpriu o papel e cedeu passagem ao colega nos boxes.
Raikkonen assumiu a ponta, de onde não saiu mais até cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, pela 15ª vez na carreira. Terminou o ano com sete triunfos -foi quem mais venceu- e tornou-se o 29º campeão mundial da história da F-1, o terceiro da Finlândia.
Mais. Além dele, só Juan Manuel Fangio, em 1956, havia levado o título na primeira temporada pela Ferrari. "Nunca me achei azarado, mas não creio em sorte. Precisava que várias coisas dessem certo, e isso ocorreu. Não sei se é sorte ou o destino", disse o campeão.
Uma alegria que balançou entre o fim da tarde e as 21h47. A FIA resolveu investigar Wil-liams e BMW por irregularidades na gasolina. Se os dois times fossem punidos, Hamilton ganharia três posições. E o título. As punições não vieram. A McLaren apelou, por mera formalidade. Raikkonen deve seguir campeão mundial.
Sorte ou destino? Ambos.

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