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COI não vê questão como tema urgente
DA REPORTAGEM LOCAL
A segurança dos Jogos
Rio-2016 não é um tema
prioritário neste momento
para o COI (Comitê Olímpico Internacional). Os planos
sobre essa área costumam
ser desenvolvidos mais próximo da competição.
Pelo menos previamente,
o assunto não deveria ser discutido na primeira visita de
dirigentes da entidade olímpica ao Rio, na próxima semana, para o encontro com
os membros do comitê organizador dos Jogos.
Logo após a escolha da cidade para receber o evento, o
diretor-executivo da Olimpíada, Gilbert Felli, disse que
a segurança era importante,
mas não urgente. Isso porque não são necessárias
obras, que podem sofrer
atrasos. Ele vai comandar a
delegação do COI no Brasil.
A maior preocupação do
COI é com a relação à constituição de órgão do governo
para tocar as reformas de infraestrutura e de construção
de sedes olímpicas.
Nessa linha de raciocínio,
membros do COI minimizaram a onda de violência no
Rio de Janeiro.
"Ainda temos sete anos
[para a Olimpíada]", comentou o norueguês Gerhard
Heiberg, membro do COI.
"Isso ocorreu agora. Esperamos que eles possam resolver. Não estou preocupado."
Os planos da candidatura
olímpica para a segurança foram feitos por membros da
Secretaria Nacional de Segurança Pública, com consultoria de especialistas estrangeiros. É o governo federal
quem garante a segurança
dos Jogos, pelo dossiê.
Mas a política para a redução índices de criminalidade
é aplicada pelo governo estadual do Rio. Haverá um aumento das verbas federais
destinadas ao Estado na área
por conta da realização da
Olimpíada -há promessa do
Ministério da Justiça de dobrar os valores atuais.
(RM)
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