São Paulo, quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

saiba mais

COI não vê questão como tema urgente

DA REPORTAGEM LOCAL

A segurança dos Jogos Rio-2016 não é um tema prioritário neste momento para o COI (Comitê Olímpico Internacional). Os planos sobre essa área costumam ser desenvolvidos mais próximo da competição.
Pelo menos previamente, o assunto não deveria ser discutido na primeira visita de dirigentes da entidade olímpica ao Rio, na próxima semana, para o encontro com os membros do comitê organizador dos Jogos.
Logo após a escolha da cidade para receber o evento, o diretor-executivo da Olimpíada, Gilbert Felli, disse que a segurança era importante, mas não urgente. Isso porque não são necessárias obras, que podem sofrer atrasos. Ele vai comandar a delegação do COI no Brasil.
A maior preocupação do COI é com a relação à constituição de órgão do governo para tocar as reformas de infraestrutura e de construção de sedes olímpicas.
Nessa linha de raciocínio, membros do COI minimizaram a onda de violência no Rio de Janeiro.
"Ainda temos sete anos [para a Olimpíada]", comentou o norueguês Gerhard Heiberg, membro do COI. "Isso ocorreu agora. Esperamos que eles possam resolver. Não estou preocupado."
Os planos da candidatura olímpica para a segurança foram feitos por membros da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com consultoria de especialistas estrangeiros. É o governo federal quem garante a segurança dos Jogos, pelo dossiê.
Mas a política para a redução índices de criminalidade é aplicada pelo governo estadual do Rio. Haverá um aumento das verbas federais destinadas ao Estado na área por conta da realização da Olimpíada -há promessa do Ministério da Justiça de dobrar os valores atuais. (RM)


Texto Anterior: Violência infla gastos dos Jogos
Próximo Texto: União tem R$ 48 mi do Pan ainda para pagar
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.